Conheça 7 ótimos Jogos de Tiro para Computador lançados em 2009

Clássico da Capcom ganha releitura no PC e consoles Nathan Spencer é agente do governo com implantes cibernéticos.

Companhias tradicionais como a Capcom fizeram muitos clássicos na década de 80, nos anos dourados dos fliperamas, e, agora, mais um deles será ressuscitado em consoles de nova geração.

A bola da vez é Bionic Commando, um game de plataforma que se caracterizava pelo fato de o personagem principal ter um gancho que grudava em várias partes do cenário, e assim podia transitar mais livremente pelos ambientes.

Naturalmente, essa particularidade será também o foco da nova edição para PC, Xbox 360 e PlayStation 3, só que num espaço em 3D. No entanto, desta vez, o artefato está mais versátil: além de servir para tirar os oponentes de circulação, também permite agarrar objetos (como carros) e arremessá-los.

O protagonista é o agente Nathan Spencer, que foi acusado injustamente por diversos crimes e recebeu e pena de morte. Mas, no dia da execução, uma arma experimental é lançada sobre Ascension City, e Spencer é o único que possui equipamentos para transitar pelos destroços da cidade.

O estúdio de desenvolvimento responsável pelo jogo é a sueca Grin, que tem no currículo a versão para PC da série Ghost Recon Advanced Warfighter, da Ubisoft. Bionic Commando ainda conta com um produtor dos Estados Unidos e um japonês como conselheiro de criação.

Títulos que brincam com o tempo não são mais novidade. Passando pelos jogos de plataforma em 2D aos 'shooters' em primeira pessoa - "Braid", "Prince of Persia: Sands of Time", "TimeShift", só para citar alguns - tais mecânicas estão se tornando cada vez mais comuns, ainda que apresentem sistemas bastante complexos e elaborados. "Singularity", da veterana Raven Software (de "Wolfenstein"), é um desses jogos e traz um sistema de manipulação do tempo um tanto singular, como o nome já implica.

O jogo te coloca no papel de um soldado enviado a uma ilha russa em uma missão de reconhecimento. Equipado com o TMD (sigla para Time Manipulation Device), uma luva de alta tecnologia capaz de alterar seu estado físico no espaço-tempo, o jogador precisa descobrir os mistérios da ilha, que vem apresentado fenômenos estranhos desde o acontecimento de um acidade em 1950. Além da capacidade de manipular o tempo de objetos individualmente, o próprio jogador transita entre o passado e o presente, através de visões e choques temporais, que vão distorcendo a noção de realidade.

Ao contrário da maioria dos jogos que envolvem a manipulação do tempo, em "Singularity" o jogador pode alterar o estado físico de objetos individualmente através do tempo (passado ou futuro), em vez de manipular o tempo como um todo. Sendo assim, caixotes quebrados e vazios podem ser levados de volta ao passado, recebendo de volta os objetos que um dia eles armazenaram. Enviar pilares danificados para o futuro faz com que eles despenquem, abrindo caminho ou esmagando inimigos. Os próprios oponentes de carne e osso podem ser transferidos para o passado ou futuro, virando pó instantaneamente.

O design das fases promete abusar de tais recursos, equilibrando quebra-cabeça e ação. Mesmo durante os momentos de tiro desenfreado, o jogador pode utilizar seu poder para tirar vantagem do cenário, o que exige uma minuciosa análise dos ambientes. Além da luva de manipulação temporal, cujo uso é limitado por uma barra de energia recarregável, o jogador possui um arsenal de armas tradicionais.

No decorrer da aventura, o jogador recebe uma série de aprimoramentos para suas armas e para o TMD, permitindo novas maneiras de aniquilar oponentes ou interagir com o cenário para solucionar quebra-cabeças ou acessar áreas secretas.

"Singularity" prevê também uma modalidade multiplayer, uma vez que as habilidades de manipulação do tempo não envolvem câmera lenta ou o congelamento da ação, que impediam outros jogos similares a incorporar batalhas entre jogadores. Em vez disso, os jogadores poderão tirar vantagem das habilidades para alterar elementos do cenário, preparar armadilhas e mais.

America’s Army 3 é o terceiro capítulo da franquia de simuladores de guerra desenvolvida pelo governo norte-americano e distribuída gratuitamente. Uma série focada no realismo e na reprodução do estilo de comportamento de um recruta das forças armadas estadunidenses, o game foi concebido como uma forma de propaganda e recrutamento.

Agora, já em seu terceiro título, os desenvolvedores buscam aprimorar os diversos aspectos do game, sempre tendo o realismo em mente. Adições de vários sistemas de regulamentação do jogo, como de incapacitação, de cura, de movimento e de estatísticas de personagem vêm se juntar a inúmeras melhorias gráficas e da jogabilidade.

Tentando ir além do clichê dos shooters tradicionais que focam no aspecto de eliminação de inimigos na bala, America’s Army traz um conceito um tanto quanto diferente. A realização de objetivos é o principal aspecto e inimigos podem ser incapacitados e neutralizados. O trabalho em equipe é essencial e recompensador. Se você está curioso para saber como seria sua vida no exército dos Estados Unidos, não hesite a dar uma olhada neste título.

Rogue Warrior é um jogo de tiro de cunho tático que utiliza a consagrada engine Unreal 3.

Uma das principais marcas do jogo é experiência de batalha um tanto livre, pois um único objetivo pode ser alcançado de diversas formas. Assumindo o controle de Dick Marcinko, um líder de uma unidade do SEAL (divisão especial dos fuzileiros navais dos EUA). Em meio a uma guerra entre as duas Coréias, cabe a Dick liderar sua equipe colocada atrás das linhas inimigas da Coréia do Norte até a Coréia do Sul sem, contudo, despertar a atenção daquela. Durante essa empreitada serão vistos vários ambientes nunca mostrados da Coréia do Norte, tais como campos de prisão e cemitérios de navios.

Uma adição interessante de Rogue Warrior ocorre no modo multiplayer. Ao contrário do que acontece com outros jogos de tiro, os campos de batalha de Rogue Warrior não são estáticos. Cada mapa é separado em três partes, duas que representam cada uma das equipes, e uma terceira que seria o meio do campo. Sendo essas partes intercambiáveis, o que se têm são dezenas de possibilidades durante uma batalha.

Trazendo algumas boas adições táticas aos jogos de tiro e também um modo multiplayer inovador.

Sean Devlin se torna o mais revoltado irlandês após presenciar a tortura e assassinato de seu melhor amigo por parte do exército nazista. Agora, ele se junta à resistência francesa e planeja se vingar de qualquer forma.

The Saboteur é um jogo aberto no qual você viaja por uma Paris durante a Segunda Guerra Mundial, realizando explosivas missões em um ambiente insólito dominado pelo preto e o branco da opressão germânica.

O código para a vitória!

Os cursos de água do Pacífico Sul tornaram-se repleto de piratas dos tempos modernos. Uma equipe de mercenários chamada "Peregrinos" criou um comércio para vender seus conhecimentos e proteção para quem precisa. Junte-se a equipe e participe de suas perigosas missões.

Repleto de ação com mais de 20 missões em navios de batalha, bases, ilha e ambientes subaquáticos.

Mais de 20 armas modernas e de alta tecnologia; além de lançadores de granadas e rifles sniper.

Armas secretas, pistas e objetivos em todos os níveis.

Uma história rica e complexa, com várias sub-tramas, um enorme elenco de piratas, terroristas, reféns, traficantes de armas, aliados e traidores.

Zeno Clash é um jogo um tanto quanto diferente dos demais que você já viu por aí. Ambientado em um mundo fantasioso com influência punk, onde suas armas serão seus braços e pernas, além de itens bizarros.

Aqui o combate se desenrola em primeira pessoa, com socos, pontapés e nada mais. Frente a frente com seu adversário, não haverá como fugir e o que restará será somente a força e a brutalidade de ambos.