Assassin's Creed Unity realmente "Next-Gen"?

#Artigo Publicado por Lawliet-L, em .

Em desenvolvimento há três anos para PlayStation 4, Xbox One e PC, Assassin's Creed Unity descarta o suporte para os consoles da geração anterior para estabelecer um novo padrão técnico. Decorre na Paris do século 18 durante uma revolução violenta, os motins ganham vida através de um novo sistema de animação, tecnologia de animação facial melhorada e um grande aumento para 5000 NPCs ao mesmo tempo para preencher as multidões. Mas Assassin's Creed 4 já oferecia uma experiência sólida a 30fps, portanto existe qualquer espaço para estes extras luxuosos explorarem? E refletem a ambição declarada?

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Apenas tivemos uma apresentação do jogo na E3, ao invés de um contato direto para explorarmos nós mesmos o jogo, mas apesar de todo o controle ser efetuado por um programador - que joga a missão Reign of Terror vista na conferência da E3 da Ubisoft - ainda é possível chegar a algumas conclusões iniciais. Em termos de cenário, por exemplo, a nossa primeira reação ao Unity é que se afasta de Black Flag, deixa as luxuosas selvas do jogo anterior para voltar às raízes - recriando referências tais como a Bastilha e Notre Dame num novo cenário citadino.

Esta sensação de familiaridade é acentuada pela rígida geometria do mundo, que podemos até dizer que não se parece muito distante das capacidades do PS3, Xbox 360 ou Wii U. Continua sendo um mundo de caixas, bandeiras e outros objetos que foram colocados deliberadamente para ajudar a navegação parkour fluída de Arno e esta linguagem visual reconhecível nos lembra os jogos antigos por mais lindas que sejam as texturas.

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Quando ultrapassamos isso, Unity começa a impressionar. Rodando num PC com especificações similares às do XO (segundo nos disseram) e procurando 1080p, segundo o pessoal da Ubisoft no evento (apesar de já termos experiência para encarar isso com reticências), é um jogo com um detalhe espantoso. A arquitetura in-game foi claramente criada de forma meticulosa enquanto as distâncias de visão remontam às mais belas vistas da trilogia de Ezio. A cidade não está muito longe do que já vimos no passado, mas existem suas belezas principais.

Unity é aclamado como o retorno do verdadeiro stealth, algo sobre o qual a série não perdeu muito tempo desde o original, portanto existe um novo botão para agachar, e saltar está mais ligado à direção da câmera. Toda uma nova variedade de animações resultam deste sistema, cada salto para uma parte inferior produz um novo movimento baseado na distância e ângulo. É um conjunto de movimentos sem igual em qualquer coisa presente nos consoles da geração anterior e o único pequeno desânimo técnico é que não existe motion blur por objeto para reforçar isso, algo que teria adicionado um verdadeiro visual de nova geração, apesar de existir a forma de tela cheia desse efeito.

Tendo em conta todas estas alterações, como se mantém a performance dos 30fps sólidos de AC4? Nesta altura é difícil dizer, tendo em conta especialmente que estamos vendo o jogo num PC com especificações desconhecidas, mesmo quando nos dizem que são comparáveis às do XO. (O PC não vai propriamente recriar o esquema ESRAM único do console, enquanto a barata Radeon R7 260X bate facilmente o Xbox One baseado em todos os jogos que jogamos e é difícil imaginar que a demo no PC use um equipamento tão limitado). Mas não existe atualmente qualquer bloqueio ao frame que seja evidente, mas temos um frame que vai desde os 20fps em multidões para perto de 50fps em interiores menos exigentes. A otimização vai continuar e talvez até continue depois do lançamento, mas ainda é um pouco inconsistente para o nosso agrado.

De várias formas, Unity parece um salto geracional que esperávamos, pelo menos em termos visuais

Texto original: http://www.eurogamer.pt/articles/digitalfoundry-2014-does-assassins-creed-unit-salto-de-geracoes

Escrito originalmente por: Thomas Morgan - Eurogamer

Hideki
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