Jogos Esquecidos ou Não reconhecidos, que merecem ser comprados e Zerados # 1

#Artigo Publicado por northon26, em .

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SEGA

Aventura / Ficção Científica

Lançamento: 27 Abr, 2012

ESRB: Adulto

Plataformas: PC X360 PS3

Binary Domain é um jogo de tiro em terceira pessoa e é "assinado" por Toshihiro Nagoshi, responsável por franquias como Shenmue e Yakuza. O título acompanha um grupo de elite internacional enviado ao Japão para capturar o criador da Amada Corporation, empresa acusada de criar ciborgues e infiltrá-los nos Estados Unidos.

Inspirado em grandes obras de ficção especulativa - como "Blade Runner", "A.I.- Inteligência Artificial" e "O Homem Bicentenário" -, Binary Domain traz uma narrativa envolvente e uma jogabilidade baseada na ação de pelotões. O ritmo é frenético e lembra muito Vanquish, jogo que mistura a dinâmica Ocidental com o estilo Oriental.

[spoiler=História envolvente]Quando você coloca as mãos na versão completa do título, consegue perceber uma história muito bem elaborada. Apesar do tema recorrente de ciborgues e humanos trocando tiros, o enredo aqui vai além disso, colocando você no meio de uma disputa entre duas grandes corporações que dominam os Estados de seus respectivos países e geram uma série de conflitos.

A história poderia muito bem ser classificada como uma mistura bem feita entre os filmes "Blade Runner" (de 1982, dirigido por Ridley Scott), "Exterminador do Futuro 4" (de 2009, dirigido por McG), e "Eu, robô" (obra de Isaac Asimov publicada em 1950 com versão para o cinema de 2004, dirigida por Alex Proyas). E não só na história, mas também no aspecto visual.

Robôs com inteligência artificial no encalço de seres humanos e ainda androides que acreditam ser humanos de verdade são dois bons exemplos da influência das grandes obras que envolvem robótica e ficção científica no título. Junte a esses elementos pitadas de corporativismo e belicismo, características típicas de nossa era, e você tem a história de Binary Domain.[/spoiler]

[spoiler=Sistema de cooperação e confiança]O ponto alto de Binary Domain é, sem dúvida, a forma como ele organiza os soldados de seu grupo. Você controla apenas um personagem, o sargento Dan Marshall, mas está sempre combatendo em um esquadrão. Como o grupo é formado por desconhecidos, é preciso conquistar a confiança de seus companheiros. Isso é feito tanto por meio de exibições suas nos "palcos da guerra" para impressioná-los quanto por conversas que você mantém com eles.

O sistema de comunicação de Binary Domain, que permite tanto usar o controle quanto reconhecimento de voz, oferece sempre várias opções para o diálogo entre os personagens. Uma resposta errada pode colocar em risco a unidade do grupo, ou seja, é preciso ficar atento ao que é dito por aqui.

Aí, há também outra qualidade do jogo, quando é preciso dividir a equipe e você escolhe quem vai acompanhá-lo. As cenas de vídeo e conversas entre os personagens se alteram de forma perfeita conforme suas escolhas. Essa construção dinâmica das animações e até mesmo das ações dos combatentes é um fator de destaque dentro do game.[/spoiler]

[spoiler=Analise EuroGamer]Quem diria que os japoneses seriam capazes de produzir um third-person shooter capaz de competir com os ocidentais? Antes de jogar Binary Domain, teria sérias dúvidas em relação a tal afirmação. Se o Japão é um sítio improvável para a criação de um third-person shooter de topo, seria ainda mais improvável que esse título viesse do produtor de Yakuza. Ao longo do currículo de Toshihiro Nagoshi não há nenhum título do género de Binary Domain, aumentando o fator surpresa que o jogo inclui. Sim, Binary Domain é surpreendentemente bom e mostra que os japoneses quando querem conseguem dar uma lição aos ocidentais no seu próprio território.

Não é nenhum segredo que os shooters reinam aqui no ocidente e é aqui que os melhores do género são produzidos, por isso é que é tão estranho ver um título produzido no Japão a conseguir fazer frente a referência do género como Gears of War. Tirando o sistema de cobertura da série da Epic Games (inspirado em Kill Switch), Binary Domain não lhe fica a dever em nada.

Mas Gears of War nem deveria ser chamado para aqui. Devido à sua temática futurista e utilização de robôs como inimigos, Vanquish é o título mais correto para ser mencionado. Binary Domain lembra de imediato jogo da Platinum Games que nos conquistou, mas seria uma calunia chamar-lhe de cópia, são jogos com diferenças acentuadas. Vanquish tem um ritmo de cortar a respiração e o seu lema é "disparar com estilo" graças às habilidades de um fato tecnologicamente avançado. Binary Domain é mais pausado e dá-se ao luxo de ter um estória mais desenvolvida, o que resulta numa campanha com o dobro do tamanho, e personagens menos cliché.

Ao estilo de Deus Ex: Human Revolution, Binary Domain aborda a problemática e os limites morais da evolução tecnológica que a humanidade consegue atingir num futuro não muito distante. Neste título, não lidamos com implantes que melhoram as capacidades humanas, mas com robôs quem em tudo se assemelham a humanos sendo capazes de simular sentimentos e sofrimento. Os próprios robôs estão programados de tal forma que acreditam ser humanos e ficam chocados quando descobrem que não passam de metal e parafusos.

Para evitar a produção de robôs desta natureza, organizou-se uma nova convenção de Genebra, mas nem todos estão a respeitar tal acordo, e suspeita-se que a companhia japonesa Amada esteja envolvida com este tipo de robôs depois de um deles aparecer nos E.U.A. e tentar atacar o proprietário da maior companhia robótica do mundo. Para investigar a situação é enviada uma "Rust Crew", constituída pelos melhores agentes das potencias mundiais cujo o único objetivo é fazer cumprir aquilo que ficou acordado em Genebra. Fazemos parte dessa Rust Crew na pele de Dan Marshall, um soldado com a alcunha de "Survivor", mas sempre com um bom humor e pronto para uma gargalhada com o seu amigo e companheiro de equipa Boden.

Em vez de apostar no típico modo cooperativo que já se tornou comum, Binary Domain optou por comunicação entre equipa. Com um simples micro para a vossa consola, podem dar ordens aos membros da vossa equipa manipulando a IA a vosso favor. No entanto, existem duas condições a ter em conta: primeiro é essencial saber inglês, e segundo, há que saber que palavras são reconhecidas pelo jogo. Tirando estas limitações, o sistema funciona na maioria das vezes, porém, de vez em quando há uma palavra ou outra que não é reconhecida devidamente e trocada por outra.

Graças ao reconhecimento de voz, gritar como um maluco em frente à televisão serve para alguma coisa. O jogo tem ouvidos e as personagens ouvem os nossos insultos quando fazem asneiras, como meterem-se à nossa frente quando estamos ocupados. Os nossos companheiros de equipa até têm sentimentos e ficam ofendidos com os nossos insultos, o que depois resulta numa birra para cumprirem as nossas ordens no calor do combate.

Se o diálogo não é o vosso forte, podem sempre impor respeito nos outros agentes ao demonstrarem as vossas aptidões incríveis para o combate. Saquem headshots a torto e a direito, eliminem inúmeros robôs de uma vez, e ouvirão elogios dos outros agentes. Somos encorajados a criar uma boa relação com companheiros de equipa e a utilizar o sistema de comunicação, mas sinceramente, não é assim tão importante e crucial, é mais gimmick que qualquer outra coisa. E quando chega a altura de combater, somos nós que mandamos mais robôs para a sucata, e mesmo que o nosso relacionamento com os restantes agentes não seja positiva, eles disparam e ajudam de qualquer forma.

Para que o sistema de comunicação fosse relevante, era necessário uma implementação mais profunda e com consequências reais no enredo ao estilo de Mass Effect, mas talvez seja uma exigência demasiado grande para um jogo de ação. Não deixa de ser uma boa ideia e mais títulos deveriam aproveitá-la no futuro para criar uma maior interação entre jogador e jogo, quebrando a barreira imposta pela televisão.

O sistema de comunicação e relação com os companheiros de equipa pode ser interessante, mas nem sequer é o melhor que Binary Domain tem para oferecer. O seu núcleo está na ação e excluindo as pausas causadas pelas cinemáticas, não para do princípio ao fim. Destruir robôs é qualquer coisa de fantástico em Binary Domain porque podem ser literalmente desmantelados. Disparem contra qualquer para do seu corpo e verão as peças todas a saltar. É possível destruir as pernas, ficando estes a rastejar, braços, e se lhe desfizerem a cabeça antes do resto do corpo, viram-se contra os outros robôs.

Isto é válido para os robôs comuns. Os bosses de proporções gigantescas requerem uma abordagem completamente diferente. Aqui lembramo-nos novamente de Vanquish, em que o movimento constante é uma obrigatoriedade para não morrer esmagado, só que é bastante mais complicado porque não temos um fato equipado com jatos. Preparem-se para enfrentar coisas como tarântulas mecânicas, candeeiros e um robô ao estilo de transformers numa perseguição de alta velocidade, só para mencionar alguns dos bosses presentes em Binary Domain.

O jogo obriga-nos a escolher constantemente entre os nossos companheiros de equipa. Na maioria das vezes, temos que escolher dois para formar uma equipa de três, havendo sempre dois que ficam de fora. A escolha não recai sobre com quem temos um melhor relacionamento, mas sobre as armas de cada um. Ao longo da campanha vão encontrar umas máquinas onde podem melhorar a vossa arma e a dos vossos parceiros. A melhor estratégia é escolher dois companheiros que preferem e melhorar as suas armas ao máximo, formando uma equipa maravilha. No entanto, devem ter em conta que nem sempre todos os companheiros estarão disponíveis devido ao enredo.

A campanha é bastante competente e para o género não se pode pedir muito mais que isto. O cenário é a cidade de Tóquio de 2080 e no decorrer do jogo ficarão a conhecê-la muito bem, desde os seus esgotos até aos arranha-céus. Esta missão dura sensivelmente 10 horas e mantém-se fresca ao longo desse período com reviravoltas, introdução de novos companheiros incluindo um robô francês altamente bem educado e cenas de ação cada vez mais incríveis.

O online é outra surpresa sendo uma das experiências mais agradáveis que pude desfrutar nos últimos tempos, e por uma razão apenas, porque simplesmente funciona sem qualquer problema. Não há latência, nem problemas de ligação e o matchmaking é rápido e eficaz. São coisas simples mas essenciais para uma experiência decente, e não é raro ver outros jogos do género a falhar neste ABC.

Os modos são abundantes e variados, porém, não há realmente nenhuma novidade sendo todos eles herdados de outros jogos. Num género tão sobre-lotado como este, é sempre difícil pensar em algo. Nos sete modos incluídos há claro os tradicionais mas que nunca cansam Deathmatch (disfarçado com o nome Free For All) e Team Deathmatch, a variante Team Survival, e Data Capture que é basicamente um Capture the Flag. Outros modos menos comuns incluem Demolition, em que é necessário encontrar as bombas e plantá-las na base inimiga, e Domain Control, onde terão que controlar várias posições de um mapa. Por fim há o Operation, um modo que as duas equipas competem entre si para cumprir os objetivos pedidos.

Em adição a esta boa dose de modos, há 50 níveis para subir que desbloqueiam power-ups para equiparem. Normalmente sou contra a progressão por níveis no multijogador online devido ao grande desequilibro que criam entre jogadores de nível mais baixo e elevado. Em Binary Domain esse desequilíbrio é muito menor devido à natureza dos power-ups e também porque as armas são iguais para todos, independentemente do nível. Só depois do jogo começar é que se torna possível adquirir outras armas com o dinheiro ganho ao eliminar os outros jogadores.

Antes de se debruçarem no multijogador online, terão sempre que escolher uma classe que requer por consequência uma forma de jogar diferente. As cinco diferentes classes (Heavy Gunner, Recon, Special Operations, Demolitions e Assault) dão uso às diferentes armas do jogo, pelo que sempre que quiserem mudar de tipo de arma, terão que necessariamente mudar de classe. Felizmente podem mudar sempre que morrerem.

A complementar os modos competitivos, Binary Domain oferece o modo cooperativo para quatro jogadores Invasion. Mais uma vez, não há qualquer novidade. O nome é diferente, mas o que temos aqui é o modo Horde de Gears of War que já se tornou um padrão dentro do género. Terão que aguentar com hordas de robôs cada vez mais difíceis à medida que a munição se torna cada vez mais escassa. Chegar é horda final é um autentico pesadelo e requer que todos os quatro jogadores saibam muito bem o que estão a fazer. Se um deles morrer, é meio caminho andado para a derrota.

No que toca aos gráficos, o detalhe apresentado nos robôs é excelente. À medida que disparamos vemos claramente as diferentes peças a cair ao chão e a expor o esqueleto mecânico do robô. Nas personagens vemos sempre todo o equipamento que transportam, por isso quando chega a altura para mudar de arma esta não surge simplesmente do nada como já se tem visto em outros jogos. Não consigo, no entanto, deixar de reparar que Binary Domain exagera demasiado no cinzento. Outras cores, nem que fossem em pequenas quantidades, só lhe fariam bem para ajudar a quebrar a rotina.

Não era suposto Binary Domain ser assim tão bom, mas a questão é que o é, sendo uma surpresa agradável nestes primeiros meses de 2012. O sistema de comunicação é uma ideia interessante, mas precisava de ser melhor desenvolvida, e a relação com os companheiros de equipa é muito limitada quando comparada com Mass Effect. Não esperem encontrar nada de novo em Binary Domain. O que podem esperar é um third-person shooter altamente polido, elevadas doses de ação e diversão irracional de desfazer robôs com uma rajada de tiros. Na verdade, não consegue estar bem no mesmo nível que as referências do género, contudo, não ficou muito longe, e tendo em conta que é um título novo, há que reconhecer que é um resultado que merece respeito. Fica o aviso de Nagoshi para os ocidentais de que os japoneses não estão para brincadeiras, e se não tiverem cuidado, ainda lhes passam a perna sem que se apercebam.[/spoiler]

[spoiler=Video Analise]

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[spoiler=Imagens]

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[spoiler=Requisitos de Sistema]

Requisitos Mínimos

Processador: Intel Core 2 Duo / AMD Athlon X2

Velocidade do processador: 2 núcleos de 2.6 GHz

Memória RAM: 2 GB

Memória de vídeo: 512 MB

Chipset de vídeo: NVIDIA GT 220 / ATI HD 2600 XT

Direct3D: Sim

Versão do DirectX: 9.0c

Sistemas Operacionais: Windows XP, Windows Vista, Windows 7

Espaço: 8 GB livres em disco

Requisitos Recomendados

Processador: Intel Core i5 / AMD Phenom II X4

Velocidade do processador: 4 núcleos de 2.66 GHz

Memória RAM: 3 GB

Memória de vídeo: 1 GB

Chipset de vídeo: NVIDIA GTX 460 / ATI HD 5750

Direct3D: Sim

Versão do DirectX: 11.0

Sistemas Operacionais: Windows 7

Espaço: 8 GB livres em disco[/spoiler]

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