Anos bagunçados e confusos foram os últimos da CD Projekt. Desde o lançamento de Cyberpunk 2077 em 10 de dezembro de 2020, o estúdio passou por inúmeras restruturações, mudança de postura e filosofia, e vem tentando se reinventar.
O impacto negativo que o lançamento conturbado do jogo causou viu a empresa perder quase todo seu valor de mercado, que na época era acima de US$ 10 bilhões. Tudo isso veio mudando pouco a pouco este ano, desde a chegada do v1.5, a expansão narrativa Phantom Liberty, que recebeu ampla aclamação pela crítica e jogadores, até o v2.0 e v2.1 na rrecente Ultimate Edition.
E como serão os próximos anos da CD Projekt? Muito promissores, segundo o CEO da empresa, Adam Kiciński. Se preparando para deixar o cargo em 2024 para assumir uma função de conselheiro, o atual chefão da gigante polonesa reafirmou o que ele mesmo havia comentado há 3 anos: a CD Projekt não está a venda.
Durante uma sessão de perguntas ao site Parkiet, o CEO da CD Projekt voltou à tona para tranquilizar os fãs da empresa, que desde o lançamento de Cyberpunk, são atormentados por uma névoa de rumores sobre a empresa estar cogitando se vender para uma editora maior.
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Sobre sua mudança de CEO para membro do conselho da empresa, Kiciński afirma que não haverá mudanças significativas na cultura da CD Projekt. Ele diz:
"Acho que esta sucessão foi bem planejada e é o melhor culminar possível da minha carreira. As pessoas que assumirão as rédeas estão associadas ao estúdio há mais de uma dezena de anos e será um processo completamente natural. Acreditamos que essas mudanças de pessoal serão um “evento sem evento”, ou seja, tudo funcionará normalmente."
"Já anunciámos a estratégia e durante mais um ano, como Chief Strategy Officer, apoiarei o conselho de administração na sua implementação. E então - espero - serei eleito para o conselho."
Quanto a Phantom Liberty, o CEO afirma que a expansão superou as expectativas da empresa, e vem apresentando resultados muito satisfatórios.