Analise - Bang-On Balls: Chronicles

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Rolar, Pular e Destruir, é isso que o Bang-On Balls: Chronicles nos oferece em conjunto com um universo universo peculiar, onde todos os habitantes são 'bolas'.

O Jogo foi desenvolvido pela Exitplan e publicado pela UntoldTales, sendo lançado inicialmente em março de 2021 em acesso antecipado no Steam, porém só agora em outubro de 2023 o jogo ganhou a sua versão completa para PC, PS4, PS5, Xbox One, Series X|S e Nintendo Switch.

A versão que irei analisar é a de Nintendo Switch, que já adianto não ser a melhor versão para jogar esse jogo.

Bang-On Balls: Chronicles

No jogo, assumimos o papel de Bob, um funcionário de um estúdio de filmes. Nossa missão? Fazer filmes? Não sei, pois a história não parece ser muito importante.

Aqui, o jogo não nos revela o que estamos fazendo, nem por quê. No entanto, ao adentrar cada universo, recebemos objetivos claros para cumprir.

Objetivos vão desde destruir barcos até montar um foguete para a lua. E para alegria de muitos, o game está totalmente traduzido em português.

No estúdio de filmagens teremos vários sets com temáticas diferentes, e em cada set temos um mundo novo completamente único.

No total podemos explorar 4 mundos diferentes mais o estúdio de filmagem, os mundos são:

  1. ( Viking Invasion ) Um mundo Viking.
  2. ( Cold Race To Space ) Um mundo moderno com temática da Corrida Espacial.
  3. ( Kraken Lost Coins ) Um mundo pirata.
  4. ( Time Trouble on Kaiju Island ) Um mundo com temática japonesa em diversas épocas diferentes.

Nesses mundos somos livres para explorar a vontade pois os mapas são abertos, neles encontramos diversos inimigos para derrotar, puzzles para resolver, reféns para resgatar e itens para coletar.

Basicamente quase toda a decoração do mundo é quebrável, desde de árvores a casas inteiras, além disso pelo mapa existem objetos que se “batidos”, liberam lugares para ir ou itens para pegar.

Também encontramos diversas caixas com mini orbes azuis, que acumulamos ao decorrer da partida e entregamos a determinados NPCs para ganharmos itens diversos.

Depois que fazemos os objetivos principais de cada mapa podemos enfim lutar contra o boss final. As lutas contra os bosses são bem legais, eles possuem estágios de combate, onde quanto menos vidas o boss tem, mais agressivo ele fica.

E depois de derrotados, os bosses dropam itens especiais que dão habilidades ativas ao personagem.

Aliás, o boss final sempre é o chefe do estúdio onde o bob trabalha, porém cada vez que ele aparece, possui uma forma e poderes diferentes, e no final do game você tem a missão de derrotar o seu chefe pela última vez na boa e velha pancadaria. (Bom, não culpo o Bob, muitos fariam o mesmo kkk)

Demorei 9 horas para zerar o jogo, porém fiquei bastante tempo fazendo objetivos secundários.

Acredito que quem focar somente nos objetivos principais irá zerar o game em menos 4 horas.

Itens

O jogo oferece uma gama gigantescas de itens e personalizações (Cores e Tatuagens ) para os seus personagens.

Os itens podemos trocar a qualquer hora apertando o seta para baixo do D-pad do controle. Dentre todos eles, alguns são marcados com um ícone de estrela ao lado, Isso significa que esses itens são especiais e dão algumas habilidades extras ao personagem.

Algumas dessas habilidades são: Fazer clones fantasmas, Flutuar, congelar inimigos, eletrocutar inimigo, mandar um inimigo para o céu, etc.

Infelizmente ao selecionarmos o item, o jogo não diz qual é a habilidade que o item possui, então sempre que ganharmos um item especial precisaremos testar para ver o que ele faz.

E para mudar as cores e as tatuagens do personagem, precisamos ir até uma cadeira de camarim, essas cadeiras são encontradas espalhadas pelo estudo e também em alguns lugares específicos dos mapas.

Jogabilidade e desempenho.

Irei colocar o ponto de jogabilidade junto com o desempenho, pois aqui nesse jogo um está diretamente atrelado ao outro, pois esse é um game que não é possível de se jogar bem caso o desempenho não seja bom.

Isso porque estamos falando de um jogo de plataforma em 3D onde basicamente um dos nossos principais objetivos é pular com precisão e se movimentar corretamente.

O que não é muito fácil de fazer no jogo versãoNintendo Switch, pois além do campo de visão ser reduzido, também enfrentamos lentidão em diversas partes do jogo. E isso piora ainda mais quando estamos no modo dock.

Para vocês terem uma ideia, quando joguei o game pelo PC, tive uma experiência completamente diferente, onde o jogo ficou bem mais fácil de se jogar.

No Jogo podemos defender, rolar, pular, dar pulo duplo, investir contra inimigos e objetos, e dar um sentadão nos inimigos e objetos.

Na hora de enfrentar os inimigos o jogo pode ser muito bom e ao mesmo tempo muito ruim, isso porque muitas vezes o personagem não trava a mira no inimigo e fica investindo em volta dele sem acertar nenhum golpe. Já outras vezes a mira é travada corretamente, te fazendo eliminar o inimigo rapidamente.

Outra coisa que pode ser muito decepcionante é a câmera do jogo, que por muitas vezes, se posiciona em lugares que te tiram 100% da visão.

Na questão da dificuldade, o jogo possui 3 níveis de dificuldade, e no nível difícil o game realmente fica desafiador na hora de enfrentar os inimigos.

Tirando os pontos negativos no resto, o jogo consegue entregar uma jogabilidade bem agradável.

Coop e Multiplayer

Logo ao abrir o jogo no Nintendo Switch, somos informados de que é necessária uma conexão com a internet para jogar. Isso pode preocupar algumas pessoas, mas felizmente, temos a opção de jogar offline. No entanto, cada vez que iniciamos o jogo, somos questionados duas vezes se queremos conectar online. Isso pode ser um pouco irritante, pois a cada negação, o jogo carrega o mapa novamente. Talvez seja um bug do jogo, não sei, mas isso aconteceu toda vez que abri e fechei a tela do console. Normalmente, em um jogo com a tela do Switch desligada, ele fica em pausa, mas no Bang-On Balls: Chronicles, todo o mapa é reiniciado. No entanto, todos os itens e objetivos cumpridos são salvos no progresso.

Às vezes, no mapa encontramos desafios onde precisamos de um segundo jogador. Porém, jogar cooperativamente não é obrigatório, mas não vou mentir, jogar em coop torna o jogo muito mais divertido. Então para concluir certos desafios que exige um segundo jogador, você poderá convocar uma pequena bola NPC que irá te ajudar.

No PC e nos consoles daSony e Microsoft o jogo também possui coop local de tela dividida que funciona relativamente bem. E no Nintendo Switch temos o coop local onde você pode jogar em até 4 Switch na mesma rede.

E também em todos os consoles podemos jogar com jogadores aleatórios na internet.

Qualidade gráfica

No Nintendo Switch, o jogo apresenta gráficos bastante reduzidos. Em certas partes, a resolução dinâmica fica tão baixa que o jogo parece estar rodando a 360p. Infelizmente, não tenho como confirmar a resolução mínima do jogo, mas, até o momento, foi uma das mais baixas que já presenciei.

No modo Dock, o jogo ganha em beleza visual, porém a estabilidade diminui consideravelmente, mantendo-se quase sempre abaixo dos 30 fps. Além disso, muitas das texturas do jogo estão em qualidade ultra baixa, resultando em certas áreas bem feias.

Entendo que isso não é culpa do jogo em si, especialmente porque seus gráficos no PC são bem bonitos. No entanto, é uma informação importante para qualquer pessoa que esteja considerando comprar o jogo para o Nintendo Switch.

Conclusão:

O Bang-On Balls: Chronicles é um jogo divertido para jogar sozinho ou em cooperação com amigos, sendo carismático e oferecendo uma jogabilidade relativamente boa. No entanto, na versão para o Nintendo Switch, ele apresenta sérios problemas de desempenho e gráficos consideravelmente reduzidos.

Infelizmente, não posso recomendar a versão do Switch, pois enfrentei frustrações ao jogá-la por algumas horas. No entanto, se estiver considerando adquirir o jogo para PC, PS4, PS5, Xbox One ou Series X|S, ele se mostra uma boa adição à sua coleção. Nos consoles mais poderosos, o jogo revela todo o seu potencial.

Além disso, é importante destacar que o jogo é bastante curto. No entanto, isso é refletido no seu preço acessível de apenas R$ 64,95. Em resumo, é um jogo agradável, porém simples e curto. Vale o preço cobrado, mas ao mesmo tempo transmite a sensação de ser um jogo incompleto e carente de uma narrativa mais desenvolvida.

  1. Loja Nintendo: Clique Aqui
  2. Playstation Store: Clique Aqui
  3. Xbox Store: Clique Aqui

Jogo analisado no Nintendo Switch. Key disponibilizada pela Exitplan e UntoldTales.

A nota será referente a versão do Nintendo Switch.

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