Recentemente John Riccitiello, atual CEO da Unity e ex-CEO da EA, fez alguns comentários polêmicos, onde chamou de idiotas desenvolvedores que não planejavam suas micro-transações já durante o desenvolvimento do jogo.
Após o assunto estourar e seu comentário receber diversas críticas, o CEO veio a público se desculpar. Riccitiello afirma que seu comentário foi rude com seus companheiros desenvolvedores e promete melhorar.
Leia Também:
- CEO da Unity chama de idiota desenvolvedoras que não planejam como monetizar seus jogos
- Aliens é anunciado, novo jogo de terror single-player
Uma coisa que vejo é que a maioria dos desenvolvedores trabalham duro e desejam que as pessoas joguem seus jogos. Que se divirtam com ele. E, quando apropriado, que os jogadores se engajem profundamente com o jogo. Para os desenvolvedores com quem trabalhei, há sempre uma ansiedade se os jogadores irão amar o jogo e apreciar todo o trabalho e carinho que colocaram nele.
O CEO diz ter expressado sua ideia de forma errônea e tentar explicar melhor seu ponto de vista. Para ele, seja você desenvolver seu jogo pela arte ou pelo dinheiro para ganhar a vida, são motivos válidos. E pensar em como adaptar o jogo para isso durante o desenvolvimento pode ser uma boa opção.
O que eu estava tentando dizer, e obviamente falhei, é que há formas melhor de um desenvolvedor de ter uma ideia do que os jogadores pensam do seu jogo mais cedo. Para aprender do seu feedback. E, se os desenvolvedores desejarem, ajustar o jogo baseado nesse feedbaack. É uma escolha ouvir e agir ou só ouvir. Novamente, ambas são escolhas válidas.
Por fim, Riccitiello diz que não havia pensado bem na sua escolha de palavras, e o que estava tentando dizer é que a Unity irá entregar ferramentas que ajudarão os desenvolvedores a adaptarem seus jogos e as micro-transações de acordo com o feedback dos jogadores durante o desenvolvimento, em vez de esperar o jogo ser lançado.
John Riccitiello começou sua carreira nos jogos em 1997 como presidente da EA, onde ficou até 2004. Em 2007 ele retornou como CEO da empresa, cargo que ocupou até 2013, antes de se tornar CEO da Unity.