Através das páginas da Eurogamer, os compositores da trilha sonora de Halo, Marty O'Donnell e Michael Salvatori, informam que decidiram entrar com um processo judicial contra a Microsoft/Xbox para resolver a delicada questão ligada ao não pagamento dos direitos da trilha sonora dos jogos da série.
Os dois compositores afirmam ter licenciado a música de Halo: Combat Evolved para os desenvolvedores originais da Bungie (que entre 2000 até 2007 era uma subsidiária da Microsoft Game Studios), mas não ter assinado nenhum tipo de acordo com a Microsoft para o uso da trilha sonora nos capítulos seguintes.
O'Donnell explica que tentou fazer um acordo com a Microsoft várias vezes nos últimos 10 anos, apenas para decidir processar a Microsoft depois de verificar sua disposição de manter os acordos assinados com a Bungie.
Na época da aquisição da Bungie pelo Xbox, O'Donnell havia acabado de se tornar um funcionário em tempo integral da Bungie, ocupando o cargo de diretor de áudio do estúdio. A Microsoft afirma que a música que ele compôs foi criada sob o contrato de trabalho estipulado na época com a Bungie, e que portanto, os acordos não envolvem ao Xbox, mas sim a Bungie (sem interferência da Microsoft pós-aquisição do estúdio).
Marty O'Donnell, por sua vez, acredita que seu trabalho "nunca foi comissionado, mas foi um contrato de licença", daí o pedido de receber uma compensação em dinheiro da Microsoft pelos direitos de exploração da trilha sonora do Halo original em os videogames da série (o que enquadra Halo CE, Halo 2 e Halo 3. Jogos como Halo 3: ODST e Halo: Reach foram feitos pela Bungie num contrato de Second-party com a Microsoft Studios, então é difícil sabee como a situação fica por aqui).
A documentação produzida pelos advogados dos dois compositores contém ainda o pedido, a ser apresentado ao juiz responsável pela resolução da questão, para bloquear a estreia da 1ª Temporada da Série de TV da franquia Halo até que o caso seja resolvido no tribunal.
Estaremos aguardando respostas da Bungie e da Microsoft para o caso. Fique ligado na GV para mais informações do assunto.