2021 foi um dos melhores anos da Activision Blizzard em todos os sentidos. Apesar da queda de 37% do seu valor de mercado e inúmeras polêmicas que envolveram até um processo judicial na Califórnia, a editora quebrou recordes em receita e lucro.
Como informado no seu último relatório trimestral, a empresa atingiu recordes históricos em receitas líquidas (US$ 8,804 bilhões), lucro operacional (US$ 3,62 bilhões) e impressionantes US$ 2,7 bilhões em lucro líquido. No ano passado, a editora de Call of Duty e World of Warcraft também resgistrou um novo recorde em dinheiro com a venda de Micro-Transações.
A empresa gerou impressionantes US $ 5,1 bilhões em compras in-game em seus títulos Games-as-a-Service (Jogos como Serviço), que incluem DLCs, Battle-Paas, assinaturas de World of Warcraft e, claro, Loot Boxes e cosméticos. Essas compras representaram 61% do total da receita de US$ 8,354 bilhões da Activision Blizzard.
O recorde foi alcançado mesmo após as vendas do seu carro-chefe de 2021, Call of Duty: Vanguard, ter vendido quase 51% a menos que os Call of Duty's lançados em 2018, 2019 e 2020. Apesar da perda de vendas com a franquia, o segmento Activision Publishing apresentou sua segunda melhor receita de todos os tempos.
Quanto mais de perto olhamos para os lucros da Activision Blizzard, mais aparente fica por que a Microsoft/Xbox quer a empresa para si. A editora parece se encaixae perfeitamemte nas ambições de jogos da Microsoft, que se concentram principalmente em GaaS, IP com conteúdo prolongado, monetização in-game, e principalmente, um alto valor agregado ao Xbox Game Pass.