Ubisoft diz não se sentir intimidada por críticas a sua entrada nos NFT's e rebate: "Estamos apenas no começo"

#Games | Yves Guillemot, CEO da Ubisoft, diz que todos vão aceitar os NFT como foi com os Season Pass, DLC e Loot-Boxes
Billy Butcherem

A fase inicial do programa de NFT e Blockchain da Ubisoft não correu bem, para dizer o mínimo.

O Ubisoft Quartz acabou na mira de um sindicato francês, descrevendo a tecnologia por trás do serviço como inútil e até prejudicial ao meio ambiente.

Vários funcionários da Ubisoft também expressaram preocupação com o Quartz, perguntando-se se o programa pode realmente ser útil e, acima de tudo, se tal tecnologia vale a pena de ser adotada devido à forte reação negativa dos jogadores e da imprensa jornalística, que teve uma reação extremamente negativa com o tema.

No entanto, a administração da Ubisoft não só parece já ter previsto a polêmica recepção do Quartz, mas também parece determinada a continuar neste caminho de maneira firme e forte.

Conforme afirmado durante uma recente sessão de perguntas e respostas com seus desenvolvedores, para Yves Guillemot, CEO da empresa, o destino dos NFTs é ser progressivamente aceito pelos usuários queriam eles ou não, exatamente como aconteceu no passado para as DLCs, Season Pass, Micro-Transações e Loot Boxes, que também foram recebidos com desconfiança, negatividade e bastante ceticismo no momento em que apareceram, mas hoje são mecânicas já consolidadas dentro da indústria.

Não só isso, Yves Guillemot disse claramente a seus funcionários que os NFTs introduzidos no Tom Clancy's: Ghost Recon - Breakpoint são apenas o começo de muitas adições de Blockchain no futuro próximo, dizendo que a Ubisoft já tem vários planos de incluir NFTs em outras produções da empresa, focando principalmente nas suas IPs famosas (Assassin's Creed, Far Cry, Rainbow Six, etc).

Esse sem duvidas é um Movimento que vai continuar a levantar inúmeras dúvidas entre os trabalhadores da Ubisoft, preocupados em ter de se sujeitar a períodos de Crunch-Time, destruir suas próprias criações em prol de introduzir mecânicas indesejadas, ou terem de cortar forçadamente mais elementos de vários jogos para que eles veiam de maneira incompleta e progridam no formato Games-as-a-Service, numa forma de alimentar os NFTs por maior tempo.

"Estou aqui para criar jogos e promover diversão e entretenimento, mas eu não vejo como isso pode se mover nessa direção, é apenas uma outra avenida de sugar todo o dinheiro dos jogadores, algo que só atrapalha a beleza artística dos jogos", disse um dos funcionários da Ubisoft ao Kotaku.
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