Em uma nova série de documentários em seis partes(que estará disponível no dia 13/12) a Microsoft disse que intrometer-se na Lionhead Studios, que foi fechada em 2016, foi um "erro" que ajudou a moldar a forma como a Microsoft agora trabalha com seus desenvolvedores adquiridos.
O sexto episódio de Power On: The Story of Xbox apresenta um pequeno segmento dedicado a Lionhead. "Um dos maiores erros que aprendemos no passado foi com a Lionhead", disse Shannon Loftis, que era gerente geral da Global Games Publishing quando Lionhead foi fechado. "Já tínhamos publicado Fable 1 e foi um sucesso... As pessoas queriam mais, então compramos a Lionhead. Foram bons anos."
"Mas depois de Fable 2, o Kinect apareceu e o casamento Fable-Kinect nunca funcionou de verdade", explicou ela. "E então Fable: The Journey foi um projeto apaixonante para muitas pessoas, mas acho que se desviou significativamente dos pilares que tornaram Fable 1 e 2 tão populares."
"Adquirimos a Lionhead em 2006 e a fechamos em 2016", disse Sarah Bond, chefe de experiências e ecossistema para criadores de jogos do Xbox. "Alguns anos depois, refletimos sobre essa experiência. O que aprendemos e como não repetimos nossos mesmos erros?"
Então, o que a Microsoft aprendeu? "Você adquire um estúdio para o que eles são excelentes agora, e seu trabalho é ajudá-los a acelerar o modo como fazem o que fazem, e não a acelerar o que você faz", disse Phil Spencer, chefe do Xbox.
É claro, pelo menos entre os entrevistados para o documentário, que a Microsoft percebeu que atrapalhou o estúdio britânico. "Gostaria que Lionhead ainda fosse um estúdio viável", disse Loftis.
Enquanto a Lionhead infelizmente não existe mais, o legado do estúdio continua vivo com um novo jogo Fable, atualmente em desenvolvimento na Playground Games. Esta nova versão irá equilibrar ideias antigas e novas para o RPG de fantasia, e será construída no motor do Forza, o que não é ruim, considerando que Forza Horizon 5 é um dos jogos mais bonitos já feitos.