Análise GV | Omno

#Análises | Um simulador de caminhada focado na trajetória do personagem
Sr Oriem

Omno é um jogo de exploração, plataforma e solução de quebra-cabeças, trazendo uma ambientação tranquila e muito focada na parte visual. Apesar de no geral ele ser bem simples e nem sequer possuir um combate, o jogo tenta entregar algumas coisas bem interessantes como exploração, criaturas, trilha sonora e animações que podem prender a atenção do jogador.

O jogo possui 4 ambientes disponíveis para a exploração e que são disponibilizados conforme o jogador completa cada um deles em sequência. Cada ambiente obviamente possui suas diferenças, variando a vegetação, animais e inserindo novas mecânicas que misturam exploração, quebra-cabeças e plataformas. Todos esses elementos variados são o que fazem o jogo ter uma progressão e sensação de mudanças a cada resolução de desafios.

A interação com animais e plantas aparentemente foram alguns do pontos em que focaram bastante e trazem uma diversidade de reações quando acontece essa situação. Boa parte disso provavelmente se deve ao jogo incentivar a exploração para coletar os itens da história e também para encontrar todas as criaturas do local, além é claro de que algumas vezes essas criaturas são necessárias para coletar algum item para progredir no jogo. Isso pode parecer uma coisa boba e simples, mas acaba sendo bem legal ver a variedade desses seres entre os 4 ambientes disponíveis e como cada um reage.

Seus desafios são bem simples na grande maioria das vezes, tornando-o fácil para muitas pessoas que esperam um jogo mais complexo de plataforma e quebra-cabeças. Por outro lado, isso torna o jogo bem mais tranquilo e acessível para muitas outras pessoas, permitindo que elas o apreciem sem muitos problemas. Apesar disso, os elementos citados anteriormente facilitam muito com que pessoas que gostem de algo mais complicado também consigam curtir esse jogo, seja pela trilha sonora, exploração ou outros elementros disponíveis.

A história de Omno é um tanto quanto simples e que, mesmo avançando no jogo, ela acaba não fisgando tanto a atenção do jogador. Nessa questão o jogo tenta apresentar em forma textual o que seria a experiência vivida de um outro personagem e que o seu (personagem) está tentando traçar o mesmo caminho, mas ele deixa isso basicamente aberto para a imaginação do jogador durante quase toda a trajetória. Conforme a leitura de textos disponíveis em cada um dos 4 locais, a história não vai ficando tão mais clara já que ela é focada nos pensamentos e relatos do personagem que não se conhece, porém é muito importante para o final.

Apesar da história ser muito simples e não fazer sentido durante quase todo o tempo, eu parabenizo o jogo porque nem só os textos acabam explicando o final dele, mas também o próprio ambiente ajuda e faz parte disso. É muito interessante e provavelmente só quem finalizou o jogo irá entender, pois a compreensão e revelação do final do jogo se trata apenas de informação visual e ao mesmo tempo gera uma reflexão com tudo o que foi mostrado.

A trilha sonora não sei se preciso descrever que é um show a parte, pois em cada situação o jogo encontra uma sonoridade perfeita para aquele momento, seja em cinemáticas, corridas ou exploração. Esse é um dos pontos fortes e mais bem trabalhados que Omno consegue entregar de experiência ao jogador.

Omno é um jogo mais tranquilo e parado, mas não deixa a desejar nos quesitos diversão, sensação de conquista e arte visual/sonora. Todo esse conjunto de elementos entregue é suficiente para garantir o entretenimento e até mesmo uma pequena reflexão com seu final. Quem for jogá-lo tem que estar disposto a experimentar uma experiência mais tranquila e realmente se deixar levar pela arte do jogo, pois tendo isso em mente valerá muito a pena.

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