Já durante o mês de abril, o balanço da loja digital da Epic Games já vinha sendo discutido há muito tempo, com a administração tendo descrito as perdas atuais registradas pela Epic Games Store como investimentos.
Agora, a questão volta a conquistar espaço na indústria de videogames atual após o início da disputa judicial nos tribubais que coloca frente a frente a Epic Games e seu Fortnite vs. a Apple e sua App Store se opondo no tribunal.
Após os primeiros depoimentos de atos e depoimentos, há de fato muitos documentos confidenciais que se tornaram de domínio público. Após o caso da indenização solicitada pela Sony para a ativação do crossplay no Fortnite, este último revela detalhes sobre os gastos registrados pela Epic Games Store para adicionar títulos exclusivos ao seu catálogo.
De acordo com um documento datado de outubro de 2019, a única compra dos direitos de distribuição do PC Borderlands 3 exigiu um desembolso para a empresa de US$ 115 milhões (US$ 146 milhões contando com o 2K Bundle), mas que foram recuperados US$ 80 milhões disso em apenas 2 semanas.
A distribuição gratuita na Epic Games Store de Borderlands: The Handsome Collection e de Civilization VI teria visto US$ 11 e US$ 20 milhões fluindo para os cofres da 2K Games (e claro, sua dona, Take-Two Interactive), respectivamente.
Enquanto isso, no tribunal, Tim Sweeney, CEO da Epic Games, reitera a política da empresa em relação à sua loja, que ele define como "várias centenas de milhares de dólares por ser lucrativa". Com uma abordagem de longo prazo, a gigante dos videogames pretende convertê-lo em um negócio lucrativo "dentro de 3 ou 4 anos", portanto, não antes de 2024.