Disney fala sobre suas parceiras na indústria de videogames com terceiros

#Games | Microsoft com Indiana Jones, Sony com Spider-Man, EA e Ubisoft com Star Wars, Avengers com a Square Enix, e etc
Billy Butcherem

A Disney vem fazendo grandes esforços para crescer seu nome na indústria de videogames, e como a empresa não tem interesse de ser uma First-Party, fechando sua histórica Disney Interactive Studios em 2016, encerrando assim mais de 9 subsidiárias de jogos eletrônicos, a empresa adotou o segmento de Licenças de IPs para Thirds.

Vimos isso principalmente com Kingdom Hearts na Square Enix. Caso não saiba, a IP e marca da franquia são de total propriedade da Disney, sendo licenciada para a empresa do Japão fazer os jogos. Outro exemplo é com os Spider-Man, que após anos na Activision, tomaram um rumo com maior qualidade e renome, ao irem para a Sony Interactive Entertainment, vulgo PlayStation Studios, no qual quem produz os jogos é a Insomniac Games.

Um pouco antes disso, em 2013, vimos outros nascimento de parceria da Disney, dessa vez com o universo tão tão distante. Star Wars foi adicionado a biblioteca da Electronic Arts num acordo de exclusividade por 10 anos, e foi daí que saiu obras como Battlefront 1 e 2, Jedi Fallen Order, Galaxy of Heroes e o recente Squadrons.

De 2017 a empresa aumentou ainda mais, expandindo a marca da Marvel para a Square Enix Europe e Koei Tecmo, vindo daí os títulos Marvel's Avengers e Marvel's Ultimate Alliance, bem como o recente fruto de acordo com a Capcom, Marvel vs Capcom Infinite.

Esses movimentos continuam sendo fortes, com a Square ainda tendo outros 4 jogos sendo feitos com IPs da Marvel (um deles sendo apontado como um Guardians of the Galaxy pela Eidos-Montréal), o Star Wars indo também para a Ubisoft, com um novo título de mundo-aberto sendo feito pela Massive Entertainment, o estúdio de The Division, e o retorno de Indiana Jones aos videogames, com um título do Xbox/Bethesda sendo feito pela MachineGames.

Como produtor gerente sênior de títulos da Disney na equipe de jogos e experiências interativas da empresa, Glenn Dphrepaulezz está envolvido no processo de concepção inicial de jogos da Disney desenvolvidos por estúdios terceirizados.

A abordagem da Disney para o licenciamento tem sido bem-sucedida nos últimos anos porque a empresa trabalha com parceiros que desejam elevar a propriedade intelectual (IP) da empresa, sugere Dphrepaulezz. Para ele, as melhores parcerias normalmente acontecem quando vão além do que ele chama de "tapa na marca".

“O melhor parceiro para nós geralmente inclui algumas coisas, uma é ser fã da Disney”, diz ele.

“É muito difícil trabalhar com um parceiro que não é inerentemente um fã. Não é impossível, mas acaba funcionando muito melhor em termos de poder passar pelo processo criativo.''

"É ter um parceiro que está aberto a discussões criativas. O que você precisa não é apenas emparelhar o IP que você está licenciando com uma mecânica testada e comprovada que existe em outro lugar, que acaba se tornando um formidável tapa da marca, apenas colocar algo em cima de outra coisa.''

''Só porque um jogo é bom por natureza, colocar a Disney no topo não significa necessariamente que seja um jogo Disney.''

“Agora, para os parceiros que estão realmente procurando fazer uma boa combinação, eu diria que seu melhor pé para a frente seria sempre tentar se inclinar para os aspectos centrais do que tornou aquela licença atraente para qualquer outra mídia.''

''Você está passando pelas lentes da autenticidade do que os personagens [e a história] são, e então você encontra maneiras de alimentar o gênero nisso... Você acaba com uma execução muito melhor, quase 100% do tempo.''

Fonte: games industry.biz
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