Embora a maior parte da indústria de videogames tenha se saído bem durante a pandemia, com o auxílio do aumento do tempo que as pessoas passam em casa, algumas empresas sofreram impactos diferentes.
A Sega-Sammy Holdings, a empresa-mãe da SEGA Corporation e SEGA Europe, certamente sofreu. Ela relatou perdas operacionais e vendas diminuídas na primeira metade do ano financeiro, vendeu a maioria de suas ações no negócio Sega Amusements e até mesmo fechou os famosos fliperamas Akihabara da empresa.
No início deste mês, eles pediram que 650 de seus 9.000 funcionários deixassem seus empregos, o que foi mais um teor de caos dentro da corporação.
Mas o presidente e COO da SEGA Europe, Gary Dale, diz que este não é um quadro tão sombrio quanto pode parecer, especialmente quando se trata da marca de videogames de longa duração, graças a essa divisão.
As demissões, ele nos diz, são inteiramente voltadas para o lado japonês do negócio, e especificamente para os resorts e divisões de pachinko que, como você pode imaginar, sofreram durante a pandemia.
O diretor de estúdios Tim Heaton diz que pode ser um desafio para o Lado Ocidental do negócio refletir com precisão a situação para o braço de videogames quando as manchetes negativas se concentram na holding controladora.
"Mas a maior parte do negócio é com a Sega Europe e Sega America."
"Somos extremamente próximos da Sega Japan. Acho que você ficaria surpreso com a frequência com que falamos com nossos chefes japoneses em Tóquio, é todos os dias, e os negócios funcionam muito bem juntos."
A SEGA Europe, então, está com "saúde saudável", de acordo com Heaton, desfrutando do mesmo impulso que outras empresas de jogos durante este ano turbulento. Embora não divulgue números específicos além daqueles incluídos nas finanças de todo o grupo, Dale relata que seu lado do negócio está "significativamente à frente do planejado".
"Isso resultou em níveis mais elevados de vendas e continuamos a ser um negócio dinâmico desde então."