Em 28 de Setembro, a juíza Yvonne Gonzales Rogers deu as boas-vindas à Apple e a Epic Games no tribunal federal do Distrito Norte da Califórnia para ouvir seus argumentos sobre o caso que viu Fortnite desaparecer da App Store.
Rogers falou duramente sobre a Epic Games, descrevendo o comportamento da empresa como desonesto, bem como prejudicial à segurança do ecossistema iOS, mesmo que parte da comunidade tenha visto isso como um gesto heróico.
A empresa de Tim Sweeney, lembre-se, implementou um método de pagamento direto no Fortnite para evitar pagar à Apple o imposto de 30% sobre cada compra no jogo. Esta prática viola fortemente as regras da App Store, para a qual Fortnite foi removido da plataforma.
Como a questão está longe de ser resolvida, a Juíza Rogers marcou o Julgamento de Bancada (julgamento que não envolve a participação do júri) para 3 de maio de 2021, com reunião preliminar entre as partes em 21 de abril de 2021.
Rogers, em cada caso, ela recomendou um julgamento com júri, pois “é importante entender o que as pessoas pensam” , sugerindo julho de 2021 como o período perfeito para que isso aconteça.
Nestes dias, entretanto, a juíza tomou outras decisões importantes. Para começar, rejeitou a liminar da Epic Games contra a Apple, que tinha por objetivo forçar a reintegração do Fortnite na App Store. Nada a fazer então, o Battle-Royale não retornará à App Store a menos que o sistema de pagamento interno seja alterado.
Ao mesmo tempo, Rogers aceitou outra liminar, que protege permanentemente os jogos na Unreal Engine, impedindo a Apple de remover as ferramentas de desenvolvedor da Epic Games. Em essência, a decisão já tomada em agosto passado agora se tornou permanente.