As compras in-game em jogos produzidos pela Electronic Arts serão mais transparentes de agora em diante, em resposta a um alerta emitido pelos códigos do Antitruste.
A questão dos fundos de prêmios da Electronic Arts tem causado muita discussão nos últimos anos, assim como o sistema de Micro-Transações, mas a questão agora pode contar com uma regulamentação mais clara.
Uma importante virada para todos os fãs de videogames. A Autoridade Antitruste aceitou o relatório apresentado pela associação Codes sobre os produtos da Electronic Arts Inc, especificamente no que diz respeito a informações sobre compras.''
Estes são os títulos Fifa 19, Fifa 20, Star Wars: Battlefront II e Apex Legends. Nestes videogames, para utilizadores, muitos dos quais muito jovens e também daqui nasce a intervenção dos Codes, é possível fazer compras, virtuais mas com dinheiro real.
Quem joga, por exemplo, compra uma arma ou habilidade especial para seu personagem ou equipe, todas voltadas para aumentar seu nível e, consequentemente, progredir mais rapidamente no jogo. Essas são compras dentro de jogo, mas também existem Loot-Boxes, compras que são aleatórias.
''A Electronic Arts Inc comprometeu-se a esclarecer as informações sobre os videogames referentes às compras”.
“Em pormenor, a empresa compromete-se a informar os fornecedores da plataforma sobre os compromissos propostos à Autoridade para o mercado italiano, a informar os pais sobre como criar uma Conta de Criança durante o processo de registo, a inserir uma configuração predefinida para Contas de Adolescentes limite de gastos igual a 0 euro.
''Informar os consumidores sobre o direito de rescisão e as limitações relacionadas com a utilização de conteúdos digitais, informar os consumidores sobre a presença em videojogos e o funcionamento de compras in-game e loot boxes dentro do site web ea.com, informam os consumidores sobre a presença em videogames e o funcionamento de compras e loot boxes dentro da plataforma Electronic Arts Desktop App (antigo Origin).''
“Um precedente importante”, sublinha Ivano Giacomelli, Secretário Nacional de Códigos, “porque mostra que mesmo no sector dos videojogos a atenção deve ser máxima, assim como a defesa do consumidor. Ainda mais se considerarmos que se trata de crianças”.
"Devemos capacitá-los a jogar da maneira mais pacífica e protegida possível, portanto protegidos de compras muito fáceis e pouco claras e do vício do jogo, um inimigo furtivo que ataca cada vez mais, especialmente entre os jovens."