Governo dos EUA nega ao TikTok novo prazo para ceder controle do app

#Tecnologia | Negociações entre a chinesa ByteDance, desenvolvedora do aplicativo, e as americanas Oracle e Walmart ainda não foram aprovadas. Downloads podem ser restritos a partir do final de domingo (27)
Allan Kardecem

Os Estados Unidos se recusaram nesta sexta-feira (25) a conceder ao TikTok um novo prazo para transferir seu controle para empresas norte-americanas, de acordo com documentos enviados à Justiça.

Com isso, o país deve proibir downloads e atualizações do aplicativo de vídeos a partir da noite de domingo (27), a menos que a Justiça decida de forma contrária atendendo um pedido da dona do TikTok, a chinesa ByteDance.

A criadora do aplicativo entrou com uma ação contra as restrições dos EUA na última quarta-feira (24) e, por isso, um juiz deu um prazo de 24 horas para o governo americano adiar o ultimato ou explicar sua posição.

O governo de Donald Trump não mudou de ideia, segundo documento enviado ao tribunal, e pretende fazer cumprir um decreto presidencial assinado em agosto, de acordo com a agência de notícias AFP.

Neste domingo, haverá uma audiência e o juiz deverá anunciar uma decisão a respeito do caso. Mantida a proibição, ela começará a valer às 23h59 do mesmo dia.

A 'novela' entre TikTok e EUA

A proibição para downloads do TikTok deveria ter começado no domingo passado (20), em cumprimento a um decreto de Trump que proíbe "transações" entre a chinesa ByteDance e empresas americanas.

Essa restrição foi adiada em uma semana com o surgimento da proposta de criação do TikTok Global, uma nova empresa que envolveria as empresas norte-americanas Oracle – na parte tecnológica – e a Walmart – em atividades comerciais nos Estados Unidos.

O projeto inicialmente agradou Trump, mas as companhias envolvidas no acordo divergiram sobre os moldes do negócio, que não avançou nesta semana.

Outro impasse entre o governo americano e empresas chinesas está relacionado ao aplicativo WeChat, espécie de "WhatsApp chinês", desenvolvido pela Tencent.

Os EUA querem banir completamente o app do país, mas uma decisão judicial movida por usuários no último domingo impediu a restrição. O Departamento de Justiça dos EUA solicitou nesta sexta (25) que a juíza permitisse a proibição enquanto o caso segue na corte.

Fonte: G1
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