F1 2020: veja evolução dos gráficos ao longo das versões do jogo

#Games | Confira como franquia se tornou reconhecida pela qualidade visual do game
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Por Bruna Campos de Menezes

Lançada há mais de dez anos, a aclamada franquia de Fórmula 1 da Codemasters é reconhecida e aclamada no mundo inteiro pelo realismo com que simula a principal categoria das pistas de velocidade. Jogo oficial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a série conta com todos os pilotos, carros, pistas e escuderias da modalidade, sendo atualizada a cada temporada com o lançamento de uma nova edição.

Com a chegada do F1 2020, em julho deste ano, a franquia fechou a atual geração de consoles com o ápice do seu motor gráfico, a EGO Engine. Com texturas, ambientação e máquinas caprichadas, o game faz com que o jogador se sinta, de fato, acelerando em uma pista de Fórmula 1. A jornada até esse nível de qualidade visual foi feita passo a passo ao longo da última década, com melhorias sendo implementadas a cada versão e feedback do público. Confira abaixo como foi a evolução gráfica da franquia desde o seu lançamento:

F1 2009

O F1 2009 foi o jogo que deu início à bem-sucedida série sobre a principal categoria do automobilismo. Lançado em 2009, quando a licença da F1 passou a ser da Codemasters, o game foi desenvolvido com o apoio da Sumo Digital e já usava a EGO Engine, motor gráfico que garantiu o sucesso de outros jogos de corrida da Codemasters, e que foi desenvolvido para renderizar danos e física com mais detalhes, bem como renderizar ambientes de grande escala.

Disponível apenas para Wii e PlayStation Portable, o game, porém, recebeu duras críticas quanto aos seus gráficos, apresentando um visual considerado “simples e feio, com texturas turvas e sem alta definição, e modelos e cenários muito padronizados e repetitivos”. Essa condição se deu por conta da necessidade de a desenvolvedora criar um jogo de bom desempenho em plataformas que deixavam a desejar no processamento gráfico.

F1 2010

Lançado em 2010, F1 2010 saiu para PC, PlayStation 3 (PS3) e Xbox 360, e conseguiu aproveitar melhor o potencial desses novos consoles, recebendo uma leva de críticas positivas e sendo aclamado pelos fãs. Assim, o jogo teve um grande salto de qualidade gráfica em comparação ao primeiro game da série, trazendo carros muito bem modelados e circuitos retratados nos mínimos detalhes. A mudança do clima e da hora do dia ganhou uma dose alta de realismo, principalmente quando o tempo fecha e começa a chover: o spray gerado pelos carros à frente realmente prejudica a visão, forçando o jogador a desviar e a procurar outro traçado. Além disso, é notável a diferença entre uma pista molhada, uma secando e outra completamente seca.

F1 2011, 2012, 2013 e 2014

Os quatro games seguintes da série da Codemasters foram lançados para mesma geração de consoles do F1 2010, com destaque para as plataformas PC, PS3 e Xbox 360. Por conta disso, em relação aos gráficos, pouca coisa mudou para essas edições, principalmente acerca dos carros e ambientes externos.

No F1 2011, além de novas animações, foi possível perceber uma melhoria no sistema de luz e sombra refletidos nos carros e nas pistas. No game anterior, esses reflexos ainda eram bem pixelados. Os carros, por sua vez, ficaram ainda mais detalhados.

Os gráficos evoluíram mais nos dois jogos seguintes, o F1 2012 e o F1 2013, com ainda mais capricho nos elementos externos ao circuito, como arquibancadas e outras construções, e em peculiaridades como marcas no asfalto, o desgaste do terreno em determinados pontos e o brilho reforçado na lataria.

Sendo o último game da geração dos consoles PS3 e Xbox 360, o F1 2014 freou a evolução gráfica da franquia: focada no F1 2015, jogo desenvolvido para a geração de consoles seguinte, e buscando manter o desempenho do game alto, a Codemasters não focou tanto na parte gráfica. Assim, o F1 2014 funcionou mais como uma atualização e careceu de alguns detalhes, principalmente nas pistas. Elementos como prédios, árvores, muros de proteção e grama, por exemplo, aparecem com texturas mais simples, de forma a manter a fluidez do jogo.

F1 2015

O F1 2015 marcou a estreia da franquia na oitava geração de consoles, com o jogo sendo disponibilizado para PC, PlayStation 4 (PS4) e Xbox One. O game tentou atender às expectativas dos fãs que esperaram o jogo ser lapidado por dois anos. A missão, porém, foi cumprida com mais sucesso dentro das provas, com melhorias nos circuitos, nos efeitos de luz e sombra dinâmica, nos carros, no público das arquibancadas e nos efeitos climáticos.

Já nas animações pré e pós-corrida, que ganharam mais destaque nessa edição, o visual ficou aquém do esperado para a nova geração. Os pilotos apresentaram um certo visual de bonecos de plástico, quebrando um pouco o encantamento proposto pelo jogo.

F1 2016, 2017 e 2018

Os três jogos seguintes da franquia não tiveram nenhum grande salto de qualidade gráfica. Apesar da evolução dos carros, circuitos, e efeitos de sombra, luz e chuva, o game continuou a pecar nas animações. Se pilotos mais famosos, como Vettel, Hamilton e Alonso, eram cópias quase idênticas no game, os pilotos mais desconhecidos continuaram com o aspecto de bonecos de cera e com texturas estranhas.

F1 2019

A edição 2019 da franquia vem com a adição de efeitos de iluminação volumétrica, com até a poeira preenchendo o ar e dando uma sensação de profundidade difícil de ser encontrada em outros simuladores de corrida. As texturas e as colisões foram apresentadas de forma ainda mais realista e algumas melhorias foram feitas na parte externa das provas. Mecânicos, fiscais e o público surgem um pouco mais definidos e a festa do pódio se torna mais animada e levemente mais próxima do que acontece na vida real.

F1 2020

Último jogo da atual geração de consoles, o F1 2020 não ficou devendo em relação aos gráficos, fechando bem a passagem da Codemasters pelo PS4 e pelo Xbox One. O game manteve a qualidade apresentada na edição anterior da série, trazendo o já conhecido capricho e realismo dos carros e pistas, mas também adicionando leves melhorias em alguns shaders e efeitos de oclusão. Uma suavidade a mais nas animações foi outra adição. É possível concluir, porém, que o motor gráfico do game já chegou a seu limite, não tendo muito mais o que evoluir na atual geração de consoles.

Fonte: Globoesporte
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