Uma das razões pelas quais a maioria dos jogadores de PC queria uma nova versão - ou remasterização/remake se você preferir - do primeiro Crysis foi devido à incapacidade do jogo de tirar proveito de mais de um/dois cores da CPU. Em 2007, a Crytek presumiu que os futuros jogos de PC se concentrariam no desempenho da CPU de thread único. Como tal, Crysis original tem um grande gargalo de CPU, mesmo em sistemas modernos. E, infelizmente, Crysis Remastered sofre dos mesmos problemas de otimização na CPU.
Crysis Remastered usa a API DX11 e a extensão VKray para oferecer suporte a Ray Tracing acelerado por hardware. No entanto, parece que a Crytek não fez melhorias ou otimizações na CPU.
Para testar o jogo, usamos um Intel i9 9900K com 16 GB de DDR4 a 3600Mhz e uma NVIDIA RTX 2080 Ti. Também usamos o Windows 10 de 64 bits e a versão mais recente dos drivers GeForce.
Como você pode ver na imagem a seguir, em 1080p/Very High nosso sistema estava rodando o jogo com 48 fps. Nosso uso de GPU foi de 58% e um de nossos cores da CPU atingiu o limite máximo. Resumindo, a screenshot a seguir mostra os problemas de otimização de CPU do jogo. Sim, semelhante ao jogo original, Crysis Remastered não pode tirar proveito de CPUs multi-core.
Em última análise, o que isso significa é que não há nenhum sistema moderno que possa atingir 60 fps constantes neste jogo ao usar configurações em 1080p/Very High. A menos, é claro, que você faça overclock em um Intel i9 10900K para 6-7 Ghz. Para obter uma experiência de 60fps, tivemos que reduzir nossas configurações para High. Em configurações de 1080p/High, conseguimos 63 fps. Mais uma vez, porém, este desempenho nada assombroso se deve principalmente aos problemas de CPU do jogo.
Lembre-se também de que esse primeiro estágio não é CPU-bound. Afinal, existem outras missões que exigem mais potência da CPU do que essa.
Fique ligado em nosso artigo de Análise de desempenho no PC!