Chris Kerr, do portal Gamasutra, coletou novas evidências sobre a toxicidade da Ubisoft como ambiente de trabalho, trazendo-as de volta em um longo artigo.
Note-se que as histórias vêm de diferentes escritórios da editora francesa, Ubisoft Singapore, Ubisoft Montreal e Ubisoft Quebec, pelo que parece que podemos falar de negligência generalizada e não de casos esporádicos.
De acordo com os relatórios feitos á Kerr, o abuso, a homofobia, o sexismo, o racismo, o bullying e o comportamento manipulador são generalizados na Ubisoft.
Entre as piores personalidades destacam-se Jonathan Dumont, o diretor criativo de Assassin's Creed: Odyssey, definido como uma pessoa abusiva que parece encarnar a maior parte dos problemas da Ubisoft.
Como ele, Hugo Giard, o diretor criativo de Gods & Monsters, considerado um valentão que destrói as pessoas que colaboram com ele, principalmente mulheres e novos contratados.
Para a Ubisoft Quebec, estamos falando de uma política interna dominada por bullying e nepotismo generalizado que recompensa apenas aqueles que se enquadram no círculo dos líderes.
Parece que os maus tratos, com várias ameaças e intimidações, recebidos por outros não são um mistério. A mesma situação seria vivida na Ubisoft Singapure, onde dominam o sexismo, a insensibilidade aos problemas raciais, os maus tratos e vários abusos.
De acordo com Jill Murray, ex-designer narrativo da Ubisoft Quebec, para sair dessa situação a Ubisoft tem que começar do zero, ou demitir ao menos 70% de seus Diretores e Gestores, algo que seria quase uma Semi-Falência.
Esperemos ver mais sobre os casos e o que a Ubisoft tem a dizer sobre isto. A empresa já perdeu 3 diretores de Assassin's Creed, o criador de Splinter Cell, 2 gestores de estúdio, e 5 Vice-Presidentes Editoriais.
Sem contar nas demissões em massa com mais de +200 funcionários nos últimos meses, tudo isso em menos de um ano, um caso surreal.