Chernobyl, a incrível e terrível minissérie da HBO que você deve assistir

#Análises | A pouco mais de um ano, HBO lançava uma das melhores séries documentais já feitas!
Allan Kardecem

O maior desastre nuclear já ocorrido na face da Terra, ocorrido em 26 de abril de 1986, Chernobyl, já foi tema de vários documentários e séries de ficção, foi retratado em filmes e jogos, e há uma vasta quantidade de vídeos no Youtube sobre o ocorrido. 33 anos não diminuíram o facinho que temos sobre este terrível desastre.

Se você não conhece a história veja a sinopse:

Ucrânia, 1986. Uma explosão seguida de um incêndio na Usina Nuclear de Chernobyl dizima dezenas de pessoas e acaba por se tornar o maior desastre nuclear da história. Enquanto o mundo lamenta o ocorrido, o cientista Valery Legasov (Jared Harris), a física Ulana Khomyuk (Emily Watson) e o vice-presidente do Conselho de Ministros Boris Shcherbina (Stellan Skarsgard) tentam descobrir as causas do acidente.

A série

Mas havia necessidade de uma nova série sobre o tema? SIM, e a HBO provou que há uma forma de se ver os fatos que poucos devem ter visto, a visão de quem estava lá, quem se sacrificou para que, aquele que já era um desastre imenso, não se torna-se uma catástrofe mundial e sem proporções, homens e mulheres que se sacrificaram para salvar as vidas de milhões de pessoas.

Para trazer as telas essa história a HBO juntou forças com a SKY, para produzir a série documental, que foi exibida em 5 episódios. A série conta com nomes de peso como Jared Harris, Stellan Skarsgard, Emily Watson, dirigidos por Johan Renck, e é escrita por Craig Mazin.

Kary Antholis, diretor da HBO, disse ao portal Deadline que "Vai comunicar, e enfurecer, com os nossos espectadores".

Em Chernobyl, Craig Mazin conseguiu algo único: não há guião que se compare ao dele, que combina as perspectivas viscerais, trágicas e heroicas por detrás deste acontecimento devastador

O que esperar da série

Filmado com um tom envelhecido e cores frias, a série tem ar de algo já no passado. A escolha da palheta faz com que os efeitos e CGIs usados se misturem perfeitamente ao ambiente dando-nos impressão que os atores estão lá, no momento real do ocorrido.

O uso de imagens e transmissões reais dos dias do acidente, como na ligação para os bombeiros e as chamadas na TV, faz com que a imersão seja ainda maior.

Em Chernobyl você verá algo que foi criado, e te leva a crer, que aquele fato foi realmente gravado em tempo real. As mortes e sofrimento dos que ali estavam fica visível na pele dos atores, que combatem algo que não entendem, um inimigo invisível e implacável, a radiação que os mata a cada segundo ali em meio aquela destruição.

E como Kary Antholis disse, muitos momentos são de enraivecer, ao ver que políticos sem preparo, mas só por possuir poder, preferem menosprezar o perigo em vez de ajudar a população, mesmo avisados por cientistas e médicos. Não irei entrar no mérito político, mas fica evidente que nos dois dias que foi encoberto o caso, a mão do Estado, estava por trás para se manter como algo impecável, mas seria algo que levaria a morte de milhares de pessoas que poderiam ter ao menos uma chance maior. Talvez um pequeno lampejo ou reflexo do passado, se pensarmos no que estamos passamos hoje!

A história todos já conhecem, mas foi incrível poder ver por essa nova visão (bela e ao mesmo tempo terrível) que foi mostrada. Não vejo como não comparar esta série com filmes clássicos como A Lista de Schindler, que quando lançado, nos mostrou uma visão nunca vista dos dias que antecederam a Segunda Guerra Mundial e os dias nos Campos de Concentração.

Uma série emblemática de um momento dramático na história da humanidade, e que por pouco não se transformou em um perigo mundial.

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