Sessão no Senado foi criticada por falta de representatividade e discussões sobre violência nos games
Nesta quinta-feira (21) foi realizada a segunda audiência pública da PL 383/2017, que tem como objetivo a regulamentação dos jogos eletrônicos no Brasil.
A sessão, organizada pela senadora e presidente da Subcomissão de Esporte e Educação Física, Leila Barros, teve a presença de: Daniel Cossi, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Eletrônico (CBDE); Roberto Moraes Tavares, presidente da Confederação Brasileira de Games e eSports (CBGE); Bruno Gabriel Mesquita, presidente da Confederação Brasileira de Esportes Eletrônicos (CBEE); Rafael Azevedo, da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento; e os médicos psiquiatras Josiane Martins de Oliveira e Fábio Gomes de Matos.
A audiência foi marcada por apoio e defesa da regulamentação ao setor, embora com críticas a alguns de seus pontos, como o Artigo 2, que proíbe jogos violentos, e o Artigo 4, que dá a confederações o poder de regular as regras de campeonatos.
O debate também ficou marcado pelo tema de jogos violentos e sua influência , levantados principalmente pelos especialistas médicos da bancada.
"O que eu queria trazer pra gente discutir é que existe, sim, uma razoabilidade muito grande em afirmar que os jogos eletrônicos nos videogames estão associados com [o aumento da] agressão e que precisamos decidir se isso é um risco que vale a pena correr ou não", declarou Gomes. "A ciência aponta claramente a conclusão."
Membros conhecidos da comunidade de esports, entre jogadores, técnicos e organizadores de diversas modalidades, tem sido extremamente críticos a este projeto de lei, e diversos momentos da sessão levaram à revolta pela falta de conhecimento sobre o assunto, e como não são representados pelas figuras convidadas.
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