Engenheiro da Microsoft sugere que Mozilla desista do Gecko Firefox e a internet não perdoa

Enviado por Nightcrowley, em

A recente decisão da Microsoft de abandonar o motor de renderização EdgeHTML pelo Chromium da Google gerou uma certa controvérsia, não devido ao impacto (provavelmente positivo) em seus usuários, mas devido aos efeitos que teria sobre o nível de competição existente na área de motores de renderização web. Com a Microsoft capitulando para o Google, e o Opera já usando o Chromium, isso deixa o Mozilla Gecko como a única alternativa de motor open-source no quesito web.

Foi aí, que o bastante corajoso Kenneth Auchenberg, um gerente de programa da Microsoft que trabalha para o Code Team, entrou em ação e sugeriu que talvez fosse hora da Mozilla jogar a toalha.

O comentário não foi bem recebido pelos advogados da web, incluindo desenvolvedores da Mozilla e da Chromium, deixando Kenneth saber o quão errado ele estava.

O engenheiro da Mozilla, Emilio, lembrou a Kenneth que para que um padrão seja padrão, várias implementações são necessárias. Além disso, os engenheiros só desenvolveria especificamente para o Chromium, transformando até mesmo seus bugs em padrões definidos.

Outros lembraram Kenneth que se eles fossem "Maria vai com as outras", o Chrome não existiria.

Kenneth, no entanto, teve um argumento, sugerindo que era um gasto de tempo e dinheiro desenvolvendo um mecanismo de renderização alternativo (comparando isso com o desenvolvimento de um sistema operacional alternativo do zero) quando a inovação poderia acontecer em um nível mais alto, e acreditava que o fato de Chromium ser open-source deveria significar que soluções inovadoras não seriam necessariamente desenvolvida pela Google e ainda poderiam contribuir para o desenvolvimento do Chromium.

É justo dizer que a maioria não estava convencida, mas Kenneth pôde rir por último, com o ex-CTO da Mozilla, Andreas Gal, que agora trabalha para a Apple, sugerindo em um tweet que a Mozilla não desistirá simplesmente por quê a Microsoft não guenta "meia hora de porrada".

No final, quando um campo amadurece o suficiente, faz sentido estabelece-lo como padrão, para que possamos esquecer tecnologias atrasadas e começarmos a inovar em cima dela. Ainda não se sabe se estamos lá, mas suspeito que estamos bem perto.

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