Jade Raymond, da EA Motive, diz que seu próximo grande jogo vem de uma nova mentalidade criativa

Enviado por maikondmb, em

Sabemos que o estúdio de Jade Raymond, EA Motive, está trabalhando em um grande jogo, baseado em uma ideia totalmente nova, mas o estúdio de propriedade da Electronic Arts ainda não revelou nenhum detalhe.

Na conferência anual GamesBeat na noite de segunda-feira, Raymond falou sobre como ela está abordando essa nova propriedade intelectual, fazendo comparações com seu trabalho no Assassin's Creed original em 2004.

Com Assassin's Creed, Raymond liderou os esforços bem sucedidos da Ubisoft para criar uma franquia que duraria anos, e que poderia gerar filmes, livros e outras vertentes de entretenimento. Falando na GamesBeat, ela disse que seu objetivo para o jogo da Motive é diferente.

"Então, com o Assassin's Creed, estávamos pensando: 'como podemos construir uma nova marca que possa evoluir e viver, que outros desenvolvedores possam adotar e evoluir?'"
"Essa foi a estrutura. Mas agora estamos nos perguntando, como podemos criar uma marca que pode ser de propriedade dos fãs e dos jogadores."

Raymond trabalhou na Ubisoft entre 2004 e 2014, lançando franquias e montando estúdios. Em 2015, ela começou a trabalhar para a Electronic Arts, montando a Motive em Montreal. Até agora, o estúdio ajudou com Star Wars Battlefront 2, e está trabalhando em outros jogos de Star Wars ao lado de desenvolvedores da EA Vancouver e da EA Worldwide Studios.

Grande parte do negócio da EA vem de licenças populares de entretenimento e esportes. Às vezes, a empresa compra franquias de jogos por meio de aquisições de estúdio, como a BioWare. Mas está fazendo grandes apostas em alguns novos IPS, como o novo jogo da BioWare chamado Anthem.

Raymond disse que a relação entre jogadores e jogos mudou, acrescentando que os estúdios devem se adaptar a essas mudanças. "Não é sobre 'aqui estão as pessoas que fazem os jogos e aqui estão as pessoas que jogam os jogos'", disse Raymond.

Uma coisa que podemos esperar da Motive é o inesperado. "Não há fórmula para fazer jogos", disse Raymond. "Adoro quando vejo um jogo e não consigo definir o que é. Eu acho que muitas coisas vão mudar nos jogos, de forma drástica ".

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