Uma campanha ligada à Rússia que se apresenta como parte do movimento Black Lives Matter usou o Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Tumblr e Pokémon Go e até contatou alguns repórteres em um esforço para explorar as tensões raciais e semear a discórdia entre os americanos, afirma a CNN.
A campanha, intitulada "Não atire em nós", oferece novos conhecimentos sobre como os agentes russos criaram um amplo ecossistema on-line onde as mensagens políticas divisórias foram reforçadas em várias plataformas, ampliando uma campanha que parece ter sido executada de uma fonte - a sombria , Fazenda de troll vinculada ao Kremlin, conhecida como Agência de Pesquisa na Internet.
Uma fonte familiar com o assunto confirmou à CNN que a página Do Not Shoot Us foi uma das 470 contas retiradas depois que a empresa determinou que elas estavam ligadas ao IRA. A CNN estabeleceu separadamente os links entre a página do Facebook e as outras contas.
Não se trata de algo tão linear como colocar um Pokemon raro em algum local e esperar obter informações secretas de um viciado em Pokemon Go da NSA. Na verdade, as interferências são mais um produto dissimulado, no que diz respeito a Pokemon Go.
Segundo a notícia, Pokemon Go não foi diretamente alterado, mas, em vez disso, "as mais-valias do jogo foram apropriadas e usadas de forma pouco clara em promoções de third-parties," de acordo com uma declaração dos criadores de Pokemon Go, a Niantic.
A Niantic disse ainda à CNN que Pokemon Go "não foi e não pode ser usado para partilhar informações entre os utilizadores," por isso é impossível que qualquer agente dos serviços secretos o tenha usado para identificar utilizadores.