YouTube tem renda "bem baixa" no Brasil, diz Felipe Castanhari: "Pouca publicidade para muito vídeo"

Enviado por Turokrj, em

Youtuber fala ao G1 sobre processo de criação - que envolve até astrofísico - e critica colegas que culpam a plataforma "pela própria incompetência".

No imaginário coletivo, ser youtuber é publicar um vídeo gravado no próprio quarto e depois esperar que o Google lhe deposite alguma grana. Mas faz tempo que não é bem assim.

"A renda do YouTube no Brasil é bem baixa. A gente tem um mercado que não cresceu tanto quanto a quantidade de conteúdo gerado."

A frase acima é de Felipe Castanhari, dono do Canal Nostalgia e atualmente um dos nomes mais bem-sucedidos do ramo no Brasil. Seus dois canais no YouTube acumulam mais de 12 milhões de seguidores.

O jovem de Osasco (SP) explica que "há pouca publicidade para muito vídeo" na plataforma.

"Esse bolo, que tem que ser repartido para muita gente, não cresceu. Pode até ter diminuído um pouco desde o ano passado."

É das propagandas que ele negocia diretamente com as marcas que sai o seu sustento e o da maioria dos grandes youtubers brasileiros hoje. Mas Castanhari faz outros planos: quer mostrar que consegue produzir conteúdo original para TV e streaming.

"Não quero ficar pelo resto da vida produzindo para o YouTube. Ele é muito urgentista. Não posso ficar duas semanas sem postar no canal, senão ele cai. Minha ideia é chegar num ponto em que eu possa produzir algo com muita qualidade."
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