A equipe por trás de Bloodstained: Ritual of the Night está numa situação complicada com a versão para Wii U. É sabido que o Wii U está em seus momentos finais, e quando o jogo for lançado em 2018, muitos jogadores da Nintendo provavelmente estarão com seu NX.
O criador de Bloodstained, Koji Igarashi, comentou sobre essa situação com a IGN, dizendo que "é um problema bem complicado". Ele disse basicamente que não faz muito sentido continuar com a versão para Wii U, já que "certos hardwares se tornam irrelevantes com o tempo". Se eles precisarem realmente abandonar o Wii U, parece que a equipe teria que conversar com quem os apoiou e definir como proceder. Considerando que o apoio continue, "poderemos fazer coisas mais interessantes".
O comentário completo de Igarashi você vê logo abaixo:
"Sim, é um problema bem complicado. A verdade é que: com o passar do tempo, certos hardwares se tornam irrelevantes. Às vezes, novos hardwares são lançados e fazem você pensar qual a estratégia correta. E como um criador, geralmente você quer fazer as coisas para o hardware novo. Essa é a verdade.
No entanto, este é um jogo que recebeu o apoio de pessoas, e fizemos promessas a elas. Essas são as pessoas que nos deram vida, por assim dizer. Qualquer mudança que fizermos ou consideramos fazer, que extrapolam as promessas que fizemos, deve ser feita com muita justificativa, deve ser feita com muito cuidado, e deve ser feita com muitas idas e vindas com eles para ver quais opções temos. Devemos escutá-los, no final do dia, pois fizemos promessas.
Infelizmente, algumas coisas já não fazem mais sentido como faziam antes, e isso também é uma realidade. Então, você se encontra numa situação complicada, e ao final do dia, se você for em uma certa direção, você deve ter certeza que voce tem o apoio das pessoas para isso.
Mas até agora, acredito que fomos incrivelmente transparentes com tudo que fizemos com nossos apoiadores, e eles tem nos apoiado ainda mais. Então, espero que se houver um decisão difícil algum dia, e não sabemos se haverá, que poderemos ter essa conversa. Se eles disserem que não aceitam, então ficamos assim. E se disserem que aceitam, então poderemos fazer coisas que são mais interessantes. Veremos."