A Samsung continua com seu programa de recall com o flagship Galaxy Note 7. O smartphone foi o primeiro da história a passar por um recall em massa, causando um prejuízo grandioso para a sul-coreana, com um valor estimado de US$ 20 bilhões, o equivalente a R$ 65 bilhões na cotação atual.
Com uma situação delicada entre os seus clientes, a empresa vem tomando medidas drásticas para tentar reverter o atual quadro em que se encontra, oferecendo inclusive o reembolso total aos compradores do Note 7 nos Estados Unidos, ou mesmo a troca do aparelho por um Galaxy S7 ou Galaxy S7 Edge, e claro, pagando pela diferença de preço.
Em um novo relatório disponibilizado pela Samsung e a agência Health Canada, na última semana, foram apresentados mais de 70 casos envolvendo problemas com superaquecimento no Galaxy Note 7 apenas nos Estados Unidos. A gigante de tecnologia sul-coreana estabeleceu uma parceria com a agência pública de saúde canadense para facilitar o programa de recall e substituir todos os aparelhos defeituosos no Canadá.
Os últimos dados exibidos no relatório revelam detalhes alarmantes, com relação ao número de avarias nos aparelhos comercializados nos Estados Unidos. Com base nos relatos de mais de 70 dispositivos apresentando o mesmo modelo de problema, a companhia não deixou claro de quantos sofreram com o incidente de explosão da bateria.
O documento ainda prossegue afirmando
O Samsung Galaxy Note 7 dispõe de uma bateria que apresenta um potencial para superaquecimento e combustão, que o torna uma ameaça para casos de incêndio.
A Health Canada menciona que 21.593 dos aparelhos passaram pelo recall até o momento no Canadá, entre 19 de agosto e 1 de setembro de 2016.