Produzido pela startup SuitX, da Califórnia, exoesqueleto conta com bateria que dá autonomia de 8 horas e um app que rastreia passos do usuário.
Um exoesqueleto robótico produzido pela startup SuitX, com sede na Califórnia, foi responsável por colocar o jovem Steven Sanchez, paralisado da cintura para baixo novamente em pé e devolver a ele a habilidade de andar. As informações são do MIT Technology Review.
Batizado de "Phoenix", o exoesqueleto pesa cerca de 12 quilos e se encontra disponível por US$ 40 mil. Por meio de motores, a vestimenta consegue devolver o movimento aos quadris e joelhos. Usuários também conseguem controlar o movimento de cada perna e andar ao apertar botões integrados ao par de muletas acessórias.
Uma espécie de mochila atrelada ao exoesqueleto abriga a bateria que dá autonomia de oito horas. Além disso, um aplicativo consegue rastrear os dados gerados pelos passos do paciente.
A tecnologia por trás do esqueleto da SuitX surgiu na Universidade da Califórnia, Berkeley, no Laboratório de Robótica e Engenharia Humana, que Homayoon Kazerooni, CEO da SuitX, lidera.
Até então, a SuitX tem trabalhado com pacientes com lesões na coluna espinhal e que podem usar o Phoenix para retomar os movimentos.
A SuitX é apenas uma das companhias que tem pesquisado e desenvolvido tecnologias para um exoesqueleto. No Brasil, o cientista Miguel Nicolelis lidera uma pesquisa internacional no desenvolvimento de um exoesqueleto com interface cérebro-máquina. A ReWalk apresentou um modelo que custa US$ 70 mil e pesa cerca de 22 quilos e que, segundo a publicação do MIT, está tentando diminuir seus custos enquanto melhora sua funcionalidade.