Nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Kogakuin em parceria com a Fujitsu no Japão promete trazer conteúdo em resolução 4K através de software e com o atrativo de não drenar ainda mais a bateria de smartphones.
Os dois grande problema das telas com resolução 3840x2160, popularmente conhecida como 4K, são o alto preço e o consumo massivo da bateria. O preço, como qualquer nova tecnologia, deve cair naturalmente, mas a energia necessária para alimentar uma tela de tamanha resolução continua sendo uma grande preocupação.
É por isso que o Sony Xperia Z5 Premium, apesar de possuir uma tela 4K, só ativa a resolução na exibição de mídia como vídeos, funcionando em resolução inferior para outros usos.
Porém, com a nova tecnologia, isso pode se tornar uma preocupação do passado. Ela funciona através de software, ou seja, em tese não seria necessário a compra de um novo aparelho. Ela é capaz de reproduzir vídeos em 4K sem o aumento do consumo da bateria. Atualmente, a técnica é aplicada em vídeos com taxa de 30 quadros por segundo, mas também é capaz de lidar com 60 fps.
O funcionamento da tecnologia não é público, visto que está protegida por questões de propriedade intelectual, o que também está barrando o licenciamento da tecnologia por empresas fora do Japão, apesar do alto interesse.
Além de smartphones, diversos outros segmentos do mercado estão de olhos nos avanços da indústria 4K. Algumas óbvias como as fabricantes de TVs e outras como a de equipamentos médicos.
Um ponto sempre levantado quando falamos sobre telas 4K smartphones é se a diferença na resolução é perceptível em telas tão pequenas. Grande parte dos especialistas concordam que somente com os olhos muito próximos da tela é possível perceber a melhora na imagem. Seria muito útil em aparelhos de realidade virtual e óculos inteligentes como o HoloLens e Google Glass.