Gigantes da tecnologia querem provar pra você que o PC ainda é útil

Enviado por Turokrj, em

A dificuldade que faz a união. É isso que as principais empresas que dependem de vendas de computadores de mesa (PC) querem mostrar ao mundo em tempos de comércio desses produtos despencando em favor de smartphones e tablets. Pelo menos cinco dessas gigantes da tecnologia estariam preparando uma série de anúncios publicitários para tentar motivar o consumidor a adquirir esses produtos.

O noticiário especializado dá como certo o lançamento da campanha "PC Does What" (O PC faz o que?) nos próximos dias. Por trás da tentativa de aquecer as vendas estão pelo menos cinco grandes marcas: HP, Dell, Lenovo, Intel e Microsoft. Todas têm forte penetração no segmento de computadores de mesa e pouco avançaram com seus produtos mobile, como smartphones e tablets.

A campanha deve ser cross media, alcançando TV, impressos e anúncios na internet. O conteúdo exato não se sabe ainda. Mas é provável, pelo slogan, que seja uma série de situações nas quais o PC é usado com destaque, tanto na vida pessoal cotidiana como em processos empresariais. A princípio, seria veiculada somente

nos Estados Unidos e China, dois dos principais mercados mundiais e, especialmente o chinês, com menos desaceleração nas vendas de PCs.

Os valores da campanha também não aparecem. Acredita-se, por estimativas, que poderia ser de US$ 300 milhões ao ano. O montante seria dividido com as participantes e é provável que quem esteja em melhor situação financeira contribua mais do que outros. Isso deixaria a maior parte para Microsoft e Intel. A Dell fez recentemente a maior aquisição do setor de tecnologia, comprando a EMC e tem de lidar com a fusão e juros dos empréstimos recolhidos. A HP está prestes a ser dividida em duas, separando os produtos corporativos justamente dos PCs e impressoras. E a Lenovo não vem enfrentando os melhores dias.

Situação delicada

Será preciso ver os anúncios para saber também qual PC será mostrado. A indústria, apesar da queda das vendas, amadureceu o suficiente para oferecer máquinas mais poderosas, menores e em formatos diferentes. Há PCs all in one, que têm tudo por trás da tela, outros são capazes de rodar softwares poderosos e com imagens densas, mas todos sofreram com a chegada dos smartphones, principalmente, e a facilidade da mobilidade.

A preocupação que fica é que a campanha promovida pelas gigantes da tecnologia saia pela culatra. Ela pode apenas reforçar que o PC virou um produto para aplicações específicas. Com isso, a ideia de que o mercado mudou e o PC virou segmento estaria ainda mais solidificada.

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