A Boeing o criou, então eles podem construir aeronaves maiores, mas isso é apenas o começo.
Fazer aviões mais leves é a principal esperança que os fabricantes têm de reduzirem os impactos ambientais. E eles já estão conseguindo isso: usando menos combustível, aviões que utilizam materiais compósitos, como o Boeing 787 Dreamliner, produzem 20% menos emissões de CO2 que os aviões tradicionais feitos com partes de alumínio.
Mas as aeronaves podem se tornar incrivelmente mais leves (e energeticamente eficientes) no futuro próximo, de acordo com este vídeo promocional da Boeing:
Ele promove um novo material chamado "Microlattice", que é 100 vezes mais leve que o isopor (Styrofoam) e incrivelmente mais resistente. A malha de metal comprime até metade de seu tamanho, permitindo sustentar altas pressões. A Boeing poderia utiliza-lo em coisas como painéis de chão.
Microlattice é tão leve porque existe tão pouco dele na estrutura. Os tubos são ocos e têm uma espessura de parede de apenas 100 nanômetros (1000 vezes mais fino que um fio de cabelo). Ele possui uma estrutura ordenada e é 99,9% ar.
O material foi desenvolvido por uma empresa baseada em Malibu, a HRL Laboratories, propriedade da Boeing e da General Motors, juntamente com pesquisadores do Caltech e da Universidade da Califórnia, em Irvine.
"O material pode ajudar a Boeing a economizar muito peso e tornoar os aviões muito eficientes, em termo de gastos de combustível," diz a pesquisadora da HRL, Sophia Yang.