Estudantes brasileiros estão na lanterna em habilidades digitais

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Os alunos brasileiros estão nas últimas posições em um ranking de 31 países que avaliou a habilidade de navegar em sites e compreender leituras na internet.

O relatório Estudantes, Computadores e Aprendizado: Fazendo a Conexão, resultou do primeiro estudo da organização que analisa as competências de alunos na área digital realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Brasil ficou na antepenúltima posição no ranking, à frente apenas dos Emirados Árabes e da Colômbia.

Os melhores resultados foram obtidos pelos alunos de Cingapura, Coreia do Sul, Hong Kong, Japão, Canadá e Xangai.

Os resultados têm uma estreita relação com aqueles obtidos em outra pesquisa da OCDE, feita em 2012, para avaliação da capacidade de leitura em papel, "o que parece indicar que um bom número de habilidades úteis para navegar na internet pode também ser ensinada e adquirida por meio de técnicas de leitura clássicas," diz a OCDE.

O estudo sugere que o acesso e uso de computador importa menos no desenvolvimento da capacidade de navegação e leitura online do que um bom preparo básico, sugerindo também que a habilidade para navegar na internet pode ser ensinada e adquirida com a ajuda de pedagogias e ferramentas tradicionais.

Por exemplo, os dois primeiros do ranking, os estudantes de Cingapura e da Coreia do Sul, utilizam menos computadores na escola - apenas 70% dos alunos usam computador, no caso de Cingapura, e 42% na Coreia do Sul - do que a média dos países da OCDE - de 72%. Não há esse dado sobre o Brasil no estudo.

Segundo a organização, "o fato de assegurar que cada aluno atinja um nível de competências de base em leitura e matemática contribuirá mais para a igualdade em um mundo digital do que o simples fato de ampliar ou subvencionar o acesso a serviços e aparelhos de alta tecnologia".

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