Sendo a mente por trás de Elite: Dangerous, sendo um dos únicos jogos no mercado já com suporte para o VR, você esperaria que o fundador da Frontier Developments seria um grande advogado da realidade virtual.
Recentemente, ele contou a Videogamer.com, que ele acha VR fantástico. Mas ele também tem preocupações sobre o potencial impacto no longo prazo em uma audiência que já é "desconectada" do mundo ao seu redor, e, talvez, mais especificamente, com os pais desta audiência.
"Eu temo, como uma indústria, como o VR se desenvolverá. Ele tem essa coisa de ser ligeiramente 'modismo'. VR é fantástico, não me entenda mal, e eu me divirto nele," Braben disse. "Mas a preocupação que eu tenho é, quando o VR aumentar a audiência, se ele aumentar a audiência, como será ver seus filhos no sofá, ainda mais disconectados do que eles estão agora, com headsets e headphones ligados, e eu acho que sob um ponto de vista dos pais isso será negativo."
"Eu acho que como uma indústria, nós precisamos pensar sobre isso agora. Sobre como nós nos posicionaremos," ele explicou. "Eu acho que é importante que alguém, quando entrem na sala eles possam ver o que você está fazendo. Atualmente este não é necessariamente o caso. Mas é o tipo de coisa que eu acho que é importante, e enquanto o VR é ainda para um nicho, vamos admitir, afinal sabemos que as unidades produzidas serão poucas no início. É apenas uma preocupação."
É uma perspectiva interessante, dado que a maioria das preocupações centradas no VR tem sido ou no alto custo da tecnologia para entregar uma experiência mais abrangente, ou os problemas de tontura com alguns usuários.
Há validade no que ele disse. Não que nós iremos terminar vivendo em um mundo de pálidos zumbis de VR, amarrados como em uma fantasia narcótica por trás dos visores, mas que isso é algo que a indústria pode querer analisar, antes que o pânico geral ocorra e prejudique o produto.