O texto abaixo foi publicado no PS.Blog BR:
Como qualquer sobrevivente de Bloodborne confirmará, as lutas contra os chefões do jogo são casos sérios, elevados a um senso palpável de terror pela épica trilha sonora. O ambicioso projeto musical foi uma colaboração global, entre o JAPAN Studio, From Software e o Product Development Services Group (PDSG) da SCEA, sendo gravado no famoso AIR Studios, em Londres.
E agora você pode fazer o seu coração bater mais rápido até mesmo quando não estiver jogando, com a trilha disponível pra ser ouvida sozinha - dos golpes orquestrados de "Blood-starved Beast" ao descanso de "Hunter's Dream".
Para celebrar o lançamento em CD e em cópias digitais da trilha sonora original de Bloodborne e saber um pouco mais sobre como ela foi feita, o Blog do PlayStation falou com Tsukasa Saitoh, Yuka Kitamura e Nobuyoshi Suzuki, da equipe de som da From Software; com o compositor Ryan Amon, que já compôs a trilha sonora de Elysium, de Neill Blomkamp; e com Peter Scaturro, da PDSG.
Parabéns pelo lançamento em CD e em versão digital da trilha sonora original de Bloodborne! Quais influências e inspirações moldaram o estilo e a composição da trilha sonora de Bloodborne?
Tsukasa Saitoh: Aproveitamos as palavras chave "combate mortal" e "horror", que foram determinadas no começo do desenvolvimento, e também aproveitamos as imagens de coisas como os chefes e os projetos de mapa. Para expressar o ambiente vitoriano do começo do século passado, decidimos excluir órgãos, instrumentos de sopro e certos instrumentos de metal, como trompete, e assim por diante. Ao invés de algo grandioso, buscamos uma atmosfera negra e enevoada.
A música em Bloodborne foi altamente elogiada por aprimorar o mundo e a atmosfera do game. O roteiro fez parte do briefing para a música?
Cada batalha de chefe tem seu próprio e intenso tema. Quanto o design e o histórico de cada chefe específico afetou o modo como vocês compuseram a música?
Yuka Kitamura: Durante a composição do tema de [spoiler=Clique aqui para ver]Ebrietas, Daughter of the Cosmos[/spoiler], eu imaginei temas do universo, de finitude, de algo divino, e me enchi de visões sobre o final do mundo, enquanto eu trabalhava naquela música.
Quais foram alguns dos desafios de trabalhar com compositores e intérpretes em três continentes diferentes?
E quais foram os benefícios de trabalhar deste modo?
A música que você compôs para Bloodborne poderá assustar os pesadelos dos gamers por muitos anos. Como vocês se sentem sobre isso?
(Da esquerda para a direita) Tsukasa Saitoh, Nobuyoshi Suzuki, Yuka Kitamura, Ryan Amon e Peter Scaturro.