Governo dos EUA quer prender hackers que derrubam redes online

Enviado por Don_Alves, em

As empresas que operam nos Estados Unidos vêm sofrendo bastante com a ação dos hackers. Depois de sucessivos ataques de negação de serviço que deixaram redes como a PSN, a Xbox LIVE e a Battle.net fora do ar, e a invasão que liberou diversos segredos da produtora Sony Pictures, a Casa Branca está pedindo por leis mais rígidas para proteger os usuários de tecnologia e punir os hackers que trabalham para interromper o funcionamento de plataformas online.

O presidente americano Barack Obama tem adotado uma mudança de discurso nos últimos tempos, falando bastante sobre tecnologia e colocando esse mercado como um fator fundamental para o crescimento do país. Assim, ele também pressiona governantes e setores de regulamentação a levarem adiante suas propostas de reforma na legislação, que vêm com o objetivo de garantir mais segurança na internet.

Entre as leis propostas, está uma maior facilidade na investigação e prisão dos operadores de botnets, as redes de computadores infectados que são usadas pelos hackers para realizar ataques de negação de serviço. Muitas vezes, computadores, roteadores desprotegidos e até smartphones são utilizados para esse fim sem o conhecimento do usuário, que nem mesmo sabe que seu aparelho está comprometido.

Além disso, o governo dos EUA deseja criminalizar individualmente o roubo de dados pessoais ou bancários pela internet, bem como a distribuição desse tipo de informação, e a venda ou desenvolvimento de pragas ou botnets usadas para esse fim. Como dá para perceber, a ideia é fechar o certo contra os hackers e garantir que as leis federais se adequem melhor a essa nova categoria de crime.

A aprovação de tais regulações depende da FCC, órgão americano que pode ser considerado como um semelhante à Anatel, brasileira. Sendo assim, o presidente tem pouco a fazer diretamente, já que a organização é independente. Obama, porém, pode trabalhar para garantir que setores da sociedade civil e empresas apoiem as medidas e pressionem para a passagem das leis. E aqui, ele já conta com apoios de peso como a ESA e a MPAA, uniões que representam, respectivamente, as indústrias dos video games e do cinema.

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