A política, o pensamento e a terra de ninguém

Enviado por LucasFS_Kabal_, em

E aew meu povo da GV, tudo certo cocês? Hoje nós vamos falar sobre algo chato: pensamento e política. Por que? Porque sim. Eu sei que compartilhar ideias e pensamentos aqui é complicado, mas, essa é a área de descontração não é? Vamos descontrair. E pensar. O objetivo do texto não doutrinar ou influenciar ninguém, é mostrar pontos positivos e negativos de dois grande ideais.

Os Grupos

Esqueçam aquela história de esquerda, direta e centro, vamos nos concentrar nos dois grandes grupos políticos: os estatistas e os liberais. Por que fazer isso? Porque tanto os estatistas quanto os liberais podem ser de esquerda, direta ou centro, e todos sabemos quem é de esquerda, de direta ou de centro.

Os Liberais

"Ninguém está mais desesperadamente escravizado do que aqueles que falsamente acreditam estarem livres." em tradução livre.

Liberais, liberalistas, libertários, chame do que quiser, são praticamente a mesma coisa: anarquistas de coração, sonhadores de alma, capitalistas e democratas por opção. Eles tem uma visão bem legal do mundo e de como as coisas devem ser, acreditam que a liberdade vem acima de tudo, as pessoas devem ser livres para escolher, fazer, viver, amar, etc, etc. Liberais acreditam que essa liberdade é um direito fundamental, e como tal, inalienável, e que toda e qualquer forma de controle deve ser combatida.

Eles também acreditam que a economia deve ser livre, ou seja, sem controle governamental, ou melhor, sem interferência governamental, e além disso, acreditam que o governo deve ser o mais diminuto possível, que deve ser apenas como uma entidade regulamentadora muito básica ou até inexistente, como é o caso da anarquia, onde o governo não existe. Liberais também acreditam que a coesão social deve vir dos indivíduos que nela coexistem, na forma de aceitação individual e moral por todos.

Tudo isso é muito bom, muito lindo, mas não funciona. Eu direi porque... Para que essa tão bela e perfeita liberdade possa existir, deve haver primeiro uma coisa que é, inegavelmente, desumana: isonomia total e absoluta, em todos os âmbitos e formas. A isonomia é a igualdade perante a lei, porém, na sociedade como nós a conhecemos, isso não existe. O poder do dinheiro é grande demais, e mesmo o mais perfeito dos ideais acaba sucumbindo a sedução do luxo e da riqueza. A liberdade é possível, porém todos nós teríamos que seguir a teoria ética de Kant sem aprende-la, e isso vai contra a natureza do homem.

Os Estatistas

Estatistas ou estadistas, são um povo que acredita no grande irmão, no titã, no grande opressor, no que tudo controla, no olho que tudo vê: o estado. Estatistas são mais pragmáticos do que os liberais, eles veem o mundo com grande pessimismo e acreditam piamente que humanos são estúpidos e por isso devem, em um grupo, escolher humanos mais aptos, para lidera-los e lhes dizer o que é e o que não é, o que pode e o que não pode.

Eles acreditam que a economia, assim como várias instituições sociais, deve ser regulamentada, fiscalizada e, até, controlada, pelo governo, e também que o governo deve ser uma entidade forte, o suficiente para garantir um certo nível de isonomia e coesão, mesmo que não sejam absolutos. Eles acreditam que a corrupção gerada pelo capitalismo pode ser remediada com um governo forte e uma justiça intolerante, e que a coesão social deve ser imposta, pois ela não existiria de nenhuma outra forma. Estatistas podem ser socialistas ou democratas, totalitários ou republicanos, porém todos tem apenas uma visão da sociedade: o estado deve existir e seu poder deve ser legitimo. Os estatistas também defendem uma coisa utópica: a neutralidade absoluta, ou seja, nem governo, nem empresas, nem cidadãos, nem ninguém, estão acima da lei ou são melhores que ninguém.

A visão deles parece muito ruim, mas não é bem assim. Por um lado é verdade que a visão liberal é muito melhor, porém é muito ilusória e acredita em verdades utópicas, enquanto a visão estatista é muito mais prática e aplicável a realidade. Mas mesmo sendo prática e pragmática, a visão estatista não deixa de ter suas falhas: o estatismo, inevitavelmente, descamba no totalitarismo corrupto (nazifascismo), devido a própria natureza humana, e por isso, apesar de comum, é combatido por quase todos, exceto uma minoria que ainda acredita que esse ideal tem futuro.

Conclusões

- Se ambos são ruins, no que acreditar? R: No que você quiser, ou no que seu coração achar mais correto. Ambos, estatismo e liberalismo, possuem partes boas e partes ruins, o melhor é pensar no que você acredita e acha correto e evitar rótulos. Ser estatista ou liberal não é legal, legal é ser você mesmo.

- Mas esses grupos não são absolutos? R: Não. São rótulos. Existem pessoas que defendem ideias liberais e estatistas, pois acreditam que estão corretas.

- Então, qual o objetivo de explicar o que é cada um? R: Mostrar que ideais podem ter seus pontos positivos, por piores que pareçam, porém, quando levados ao extremo, sempre acabam em algo ruim ou impraticável.

E você, leitor, o que pensa? É estatista ou liberal? Ou nenhum dois? Você acredita em algo completamente diferente? O que? Comente!

Texto de minha autoria, várias fontes.

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