Estúdio polaco aprofunda o adiamento do jogo para maio de 2015.
Os últimos meses foram traumáticos para os ditos jogos AAA. Primeiro foi Driveclub com os erros nas funções online, depois Assassin's Creed Unity com inúmeras falhas, a seguir Halo: The Master Chief Collection com problemas no matchmaking, e mais recentemente The Crew, que requer longos períodos de espera nas partidas PvP.
Depois de tantos jogos promissores sucumbirem a falhas inadmissíveis, não é de se estranhar que a CD Projekt RED tenha anunciado há uns dias o adiamento de The Witcher 3 para maio de 2015, três meses depois da data anterior, que era fevereiro de 2015.
Ao explicar o adiamento aos jornalistas polacos (via Eurogamer.pl), Adam Kicinski do quadro de diretores da CD Projekt RED reconheceu que "anunciamos a data demasiadamente cedo demais e agora estamos pagando por isso", e aprofundou também a principal razão para o adiamento de três meses.
- "Existem alguns pequenos erros porque o jogo é enorme. Essa é a única razão para o adiamento. Não pensávamos que seria tão grande. Apenas depois de juntarmos todas as peças é que acabou por ser maior do que os dois jogos anteriores juntos", disse Adam Kicinski.
- "Lembramos vocês que: não é um jogo linear e decorre em mundo aberto. E estamos aprendendo agora como jogá-lo e temos que ver os pequenos detalhes. Sabemos o que temos de fazer, por isso temos que fazer precisamente isso. Não queremos lançar um jogo com erros que prejudicam a jogabilidade".
O atraso de três meses é significativo para quem já reservou o jogo e está pacientemente à espera, mas Kicinski acredita que os fãs "aceitaram bem a decisão", talvez porque "o mercado está com medo de jogos mal polidos para as plataformas de nova geração".
Por outro lado, o adiamento é positivo, até porque tanto fevereiro como março do próximo ano são meses com vários lançamentos de peso agendados.