Antigo ditador do Panamá processa a Activision por causa de Call of Duty: Black Ops 2

Enviado por Anônimo, em

Por usar a sua imagem no jogo sem autorização.

Manuel Noriega, o antigo ditador do Panamá (de 1983 a 1989), abriu um processo em tribunal contra a Activision acusando a editora de usar, sem autorização, a sua imagem em Call of Duty: Black Ops 2.

O processo foi descoberto pelo CourtHouseNews, que resumiu as acusações nas 13 páginas do documento entregue em tribunal.

"Num esforço para aumentar a popularidade e receitas geradas por Black Ops II, os acusados usaram, sem autorização ou consentimento, a imagem e parecença do queixoso", é dito.

O ditador acrescenta que no jogo é retratado como "um raptor, assassino e inimigo do estado", fazendo referência à missão de Black Ops 2 em que o objetivo é capturá-lo.

"Os acusados usaram deliberada e sistematicamente a parecença do queixoso de forma inapropriada para aumentar as receitas e royalties, à custa do queixoso e sem consentimento do mesmo".

Como resultado, o ditador e os seus advogados estão à procura de receber uma compensação por enriquecimento injusto, práticas injustas de negócio e violação dos direitos públicos.

Convém referir que a personagem em questão em Black Ops II chama-se também Noriega e que tem muitas semelhanças com o antigo ditador do Panamá, que foi condenado em 1992 e continua até hoje a cumprir pena por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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