Nasa disponibilizará mais de mil projetos open source

Enviado por Turokrj, em

Agência deve divulgar uma lista com os códigos e planos de algumas invenções, incluindo o software responsável pelo pouso da Apollo 11 na Lua

O SOFTWARE RESPONSÁVEL PELO POUSO DA APOLLO 11 NA LUA ESTARÁ DISPONÍVEL (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

Na próxima quinta-feira, 10, a Nasa deverá divulgar uma lista de softwares e projetos desenvolvidos pela agência que passarão a ser open source - o que significa que qualquer pessoa pode baixá-los, reproduzí-los e adaptá-los, até mesmo para uso comercial. De acordo com a Wired, entre os códigos estão plantas de robôs, sistemas de criogenia, simuladores climáticos e até o software que 'pousou' a Apollo 11 na Lua, há 40 anos.

Mas vale ressaltar que alguns projetos (a minoria) só estarão disponíveis mediante solicitação. Embora sejam livres de royalties, a Nasa quer saber quais são as intenções de quem acessa os planos mais absurdos - por exemplo a planta de um foguete.

No total, o catálogo irá incluir mais de mil projetos. Com isso, a agência pretende ajudar desenvolvedores e empreendedores a terem novas ideias. E, até o ano que vem, a lista deverá ter sua própria ferramenta de busca.

A abertura desse banco de dados é resultado da política atual da Casa Branca, que quer abrir para o público os programas criados por órgãos governamentais. O governo federal é responsável por criar a maior parte de códigos de domínio público nos EUA, mas tem dificuldade em disponibilizar suas criações.

Em fevereiro, a Darpa (a agência de projetos de defesa militar) teve uma iniciativa similar. E a própria Nasa, antes de anunciar o seu novo programa, possuía alguns projetos listados em plataformas como o GitHub e o SourceForge - mas não sua própria lista.

Mas o que é possível fazer com os projetos da Nasa?

Afinal, não é todo mundo que tem os recursos para pousar um módulo na Lua, certo?

Na verdade, pesquisadores já adaptaram softwares criados pela agência para propósitos terrenos. Em 2005, um grupo de biólogos marinhos, por exemplo, modificou um programa do Hubble que, através de algoritmos, mapeava estrelas. Na versão marinha, o software se tornou uma importante ferramenta para encontrar e monitorar tubarões brancos.

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