Mercado de games brasileiro é maior que o de cinema e promete crescer ainda mais nos próximos anos

Enviado por Anônimo, em

Que brasileiros amam jogos, isso todo mundo sabe, a novidade é sobre o tamanho do mercado que esta paixão representa: 23% dos brasileiros se consideram jogadores assíduos segundo o Ibope, ou seja, mais de 45 milhões de pessoas jogam frequentemente. O Brasil é o quarto mercado consumidor de games do mundo, e só em 2012 movimentou quase R$850 milhões, e nem estamos falando dos jogos independentes.

Para se ter uma ideia do que isto significa, a Ancine quer tornar o cinema brasileiro o quinto do mundo até 2020, hoje somos o décimo mercado. Os indie games merecem uma atenção especial, representam a maior fatia em desenvolvimento de jogos, mas que acabam circulando apenas em seus ciclos de relacionamento, já que desenvolvedores independentes não contam com uma ferramenta local que fosse uma boa vitrine para esta produção.

O SplitPlay, sistema que está sendo desenvolvido por brasileiros, promete dar visibilidade a estes desenvolvedores, sendo o primeiro marketplace de indie games completamente focados na América Latina. "O aumento da venda digital, onde usuário compra diretamente no site e baixa o jogo cresce a cada dia, e isso incentivou a multiplicação das produtoras, no entanto ainda não existe no Brasil uma vitrine destes games, por isso estamos desenvolvendo o splitPlay" Explica Rodrigo Costa, CEO da Startup.

O Brasil tem um ambiente perfeito para o crescimento deste mercado, "temos jogos de qualidade, cada vez mais apoio governamental, mas nos falta meios de distribuição eficientes",explica Rodrigo. Existem sites internacionais de divulgação de jogos, "mas sem foco o alcance não é o mesmo, além do que estes desenvolvedores autônomos competem com o mesmo espaço de grandes empresas".

A OPÇÃO DO DESENVOLVEDOR BRASILEIRO É LANÇAR O JOGO PARA PC OU MOBILE E TENTAR A SORTE EM UMA GRANDE LOJA DE JOGOS COMO O STEAM.

Rodrigo explica que apesar do mercado de consoles está em ascenção no Brasil, é dificil ter acesso aos kits de desenvolvimento, já que são muito caros, então "a opção do desenvolvedor brasileiro é lançar o jogo para PC ou mobile e tentar a sorte em uma grande loja de jogos como o Steam - que é a maior do mundo."

Além de oferecer comodidade para os jogadores, a SplitPlay também promete dar maior visibilidade e renda aos desenvolvedores independentes, que necessitam acima de tudo, de apoio na divulgação dos seus produtos. Somos capazes de exportar o excelente conteúdo produzido no Brasil, "só precisávamos romper a dificuldade de visibilidade neste mercado enorme, que já foi percebido pelas grandes empresas desenvolvedoras, mas que não foi tratado com o foco que merece", finalizou Rodrigo.

A SplitPlay é liderada pelos cariocas Rodrigo Coelho, 25 anos, Graduado em Design para Mídias Digitais PUC-Rio; Eric Salama, 24 - Designer, Graduado em Design para Mídias Digitais PUC-Rio e Henrique Bejgel, 21, - Desenvolvedor, que está concluindo o curso de Engenharia da Computação PUC-Rio e está sendo acelerada no maior programa de aceleração de startUps da América Latina, o StarUp Chile. Também foram selecionados para os programas brasileiros: Seed e Startup Rio.

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