Definição é classificada como "enganadora" para os consumidores.
A Comissão Europeia pretende fortalecer as leis que regulamentam os jogos "free-to-play" e as micro-transações. O organismo encontra-se a analisar de que forma este tipo de modelo de negócio poderá ser enganador para os utilizadores.
A posição daquele que é o braço governamental da EU chega depois de a OFT (Reino Unido) se ter pronunciado sobre o assunto. Agora o organismo europeu defende que as queixas a este tipo de jogos se estendem "por toda a Europa".
"Para o setor se desenvolver, é necessário que os potenciais consumidores confiem nos produtos. Enganar os consumidores é claramente o modelo de negócio errado e vai contra o espírito das leis da UE para a proteção dos consumidores", disse Viviane Reding, comissária de Justiça sobre o assunto.
A Comissão da União Europeia irá discutir de que forma os jogos publicitados como "gratuitos" poderão ou não induzir em erro os consumidores e de que forma estes estão de fato informados sobre as compras associadas, especialmente aquelas realizadas com cartão de débito de forma automática.
A atenção será ainda dada aos jogos free-to-play direcionados para crianças que encorajam a compra de micro-transações, tanto aos mais novos como aos pais.
Será já na próxima quinta e sexta-feira (6 e 7 de março), que o executivo ser irá reunir com representantes da indústria dos videojogos para discutir a problemática.