O Oculus Rift promete oferecer um novo nível de imersão nos videojogos que nunca antes foi possível. Por enquanto, este dispositivo impressionante apenas está disponível forma de kit de desenvolvimento, mas a versão final que será vendida aos consumidores está cada vez mais próxima.
Esta experiência de realidade virtual está restrita aos jogos para PC, mas dentro de poucos dias, chegarão ao mercado os novos consoles da Sony e da Microsoft, mais poderosos que o PlayStation 3 e Xbox 360. Será que o poder extra dos novas consoles garante o suporte para o Oculus Rift no futuro?
O Techradar colocou esta questão a Palmer Luckey, o criador do Oculus Rift, e se estavam à espera de desfrutar desta tecnologia do PlayStation 4 e Xbox One, a resposta não é positiva.
"Os consolas estão muito limitadas para o que queremos fazer. Estamos a tentar fazer o melhor dispositivo de realidade virtual do mundo e queremos continuar a inovar e a melhorar todos os anos - continuando a fazer progressos internamente - e quando dermos grandes saltos queremos dá-los com o público," disse Palmer Luckey.
"O problema geral dos consoles é que quando são lançadas, ficam bloqueados a determinadas especificações durante muito, muito tempo. Olhem para os PCs que existiam há oito anos. Houve tantos avanços desde então. Agora olhem para o hardware de realidade virtual de hoje. Penso que o salto que veremos nos próximos quatro ou cinco anos será enorme, e a realidade virtual já é muito impressionante, requer renderização a elevadas resoluções a mais de 60 fotogramas por segundo em 3D".
Palmer Luckey chamou a atenção para os limites que já existem nas novas consolas, referindo os jogos que vão correr a 720p para atingirem a marca de 60 fotogramas em 2D.
"É difícil imaginar os consoles a correr uma experiência de realidade virtual ao par do PC. E certamente, dentro de cinco anos, as experiências da tecnologia de realidade virtual que estarão disponíveis no PC serão muito além do que uma consola consegue providenciar".
"Aquilo com o qual estamos mais entusiasmados - aquilo que é a direção central da nossa companhia - é tentar fazer algo que funcione em plataformas que estão a evoluir rapidamente e continuamente a ficar mais poderosas, as consolas não são isso".