Mike Lockwood, professor de física espacial na Universidade de Reading, Reino Unido, explica que «a atividade solar está diminuindo de forma rápida neste momento», cita a New Scientist.
De acordo com o pesquisador, se continuar a descer desta forma, a atividade solar deve atingir um mínimo que não se via há quatro séculos. Em finais do século XVII, não se registaram manchas solares durante 70 anos. Agora, segundo Lockwood, há 25% de possibilidades de se enfrentar um período semelhante durante os próximos anos.
Apesar de, no século XVII, este mínimo da atividade solar ter coincidido com um inverno bastante rigoroso, não se prevê que possamos assistir novamente a uma mini era glacial novamente.
O aquecimento global fruto da atividade humana deve contribuir para evitar a redução brusca das temperaturas. No entanto, esperam-se várias outras consequências climatéricas, como invernos prolongados, cheias ou vaga anormais de calor.
Este declínio da atividade solar surge depois de se ter registado um máximo, em 1956.