Eurogamer: "Por que o Wii U é a melhor escolha Next Gen neste natal"

Enviado por Anônimo, em

Nesta semana, a Nintendo confirmou que ela estava cessando a produção do Wii. Você provavelmente não precisa ser lembrado de seu sucesso, assim como a Nintendo não precisa ficar relembrando da sombra causada pelo seu sucessor e sob a qual ela vem operando.

O Wii U, de acordo com os relatórios de vendas desde seu lançamento, tem desapontado. O consenso é que a Nintendo detonou sua vantagem de 12 meses.

Ainda assim, apesar da pouca comunicação e um suporte de thirdies que declinou, algo incrível está acontecendo: entrando em seu primeiro natal onde estará competindo com o Xbox One e o PS4, o Wii U não está apenas crescendo diante da oposição - está se tornando, rapidamente, a melhor proposta de próxima geração para os próximos meses. Talvez a Nintendo não tenha desperdiçado sua vantagem no final das contas - talvez ela estivesse usando esse tempo de forma sábia.

Não é exatamente uma virada, mas sim um número de circunstâncias.

Primeiramente e o mais importante: há software. A remoção de Watch Dogs da lineup de lançamento do PS4 e Xbox One revelaram um dos problemas ocultos com a próxima leva de lançamentos next gen: aquele mantra "jogos, jogos, jogos" soa cada vez mais abafado a cada dia que passa, quando que apenas um punhado dos título valem a pena serem jogados, e mesmo em meio a eles, não há muito para se ficar excitado.

A programação para o Wii U pode ser magra para o quarto trimestre, mas ele tem o que certamente é a joia da temporada festiva: um novo Mario, e é um novo Mario da Tokyo EAD.

Algumas das preocupações sobre o conservadorismo invadindo o estudio de Mario Galaxy ao retornar para a série com Super Mario 3D World foi lavada nas gloriosas ondas technicolor de cada novo trailer, e naquele vibrante e inventivo Reino do Cogumelo, há algo maior também.

Há cores em Super Mario 3D world, e um pouco da vibração e energia que está severamente em falta na barulhenta porém monótona lineup dos consoles da Microsoft e Sony.

Você iria preferir acordar para uma manhã com Killzone, Ryse, ou Mario? Eu acho que não é preciso pensar duas vezes, e se você preferir passar seu natal com trilhas sonoras de violência gutural, não esqueçamos que o magro apoio de thirdies que o Wii U possui é no minimo impactante: Assassins Creed 4 e Call of Duty, dois dos reis sazonais, estão vindo para o console da Nintendo, e o primeiro ao menos parece ser um port muito belo.

Mas voltemos as cores, porque no Wii U isso não está em falta - foi um primeiro ano quieto, mas durante este tempo, o console acumulou um verdadeiro arco iris de exclusivos.

Há os verdes dos jardins de Pikmin 3, os vermelhos e amarelos de HQs e a hiperatividade de Wonderful 101, e aqueles belos e intermináveis azuis de Wind Waker HD.

Volte um pouquinho e ainda há o colorido parque de diversões de Nintendo Land, os desertos secos de Monster Hunter 3 Ultimate - e até mesmo os cinzas e marrons do brilhante ZombiU são distintos no proprio jeitinho estranho daquele jogo.

Injete um pouco de mágica da Tokyo EAD neste catálogo de jogos, e é dificil de se negar de que a lineup do Wii U obscurece as lineups do Xbox One e do PS4 - e deveria após sua longa vantagem inicial. É o suficiente para mudar as marés? Essa é uma pergunta mais difícil, mas ao menos há sinais de que a Nintendo está começando a virar o console para a direção certa.

Traduzido por SpecialAgentZ no meio do almoço dele, just for you.

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