Veja como trabalham (e se divertem) os hackers brasileiros

Enviado por TheBritz, em

Eles se reúnem num clube, que mais parece cenário de filme, no centro antigo de São Paulo. Aqui, a ideia é criar colaborativamente

Em meio a uma vilinha de estilo italiano construída nos anos 1920, circundada por uma área verde que destoa e muito do vizinho Minhocão, um grupo se reúne no porão quase todas as noites para ligar fios, soldar placas e discutir linhas de código. Ao descer a escada que dá acesso à reunião, com paredes que estampam os rostos grafitados de personalidades improváveis como Lawrence Lessig – advogado que criou a licença Creative Commons – ou do matemático Alan Turing, já dá para perceber que ali embaixo se encontra uma espécie de universo paralelo. Por lá, assuntos intangíveis para a maioria da população como robótica avançada ou impressão 3D são como um simples papo de boteco.

Trata-se do Garoa, o hackerspace paulista, em funcionamento desde o final de 2010 no apertado porém aconchegante porão da Casa de Cultura Digital, entidade descentralizada que reúne diversos projetos ligados à tecnologia e que ocupa o casarão que um dia já serviu de cenário para o Castelo Rá-Tim-Bum. Criado por um grupo de desenvolvedores que queria trabalhar colaborativamente, o clube é um espaço aberto de aprendizagem sobre programação, robótica, hardware, software, música, artes plásticas, gambiarras mil e – como diz a página oficial do clube – "o que mais a criatividade permitir".

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