Enquanto as equipes de desenvolvimento da Microsoft sofriam pra finalizar o Windows Vista, as equipes de marketing já faziam a promoção do novo sistema operacional da companhia estabelecendo o programa Vista Capable. Este programa tinha por finalidade destacar, com a ajuda de um adesivo, as novas máquinas que poderiam rodar o Windows Vista quando ele estivesse disponível. Mas isso acabou gerando um problema pra Microsoft: os usuários não gostaram muito de saber que algumas máquinas vendidas com a dita etiqueta Vista Capable não conseguiam rodar a interface gráfica Aero do sistema operacional. Este descontentamento deu força para uma ação judicial.
Segundo o site Clubic.Com as ações movidas pelos usuários contra a Microsoft foram acolhidas pela justiça, pois um juiz do estado de Washington rejeitou o pedido da Microsoft que exigia pura e simplesmente a renúncia das ações. Com relação as quatro acusações formalizadas contra a Microsoft, o juiz aceitou duas. Assim, a Microsoft está sendo processada por "prática comercial enganosa e abusiva ao colocar etiquetas Vista Capable sem informar aos seus clientes que eles deveriam gastar mais dinheiro". O segundo motivo está relacionado com o fato da Microsoft ter faturado um "trocadinho" com as licenças do Windows XP ou atualizações do Vista Home ao Vista Premium por conta desta prática.
Vale destacar que o juiz não considerou que a etiqueta Windows Vista Capable significava que o PC poderia rodar todas as versões do Vista e por isto esta ação foi rejeitada. Os primeiros PCs certificados Vista Capable foram comercializados pelos parceiros da MIcrosoft a partir do mês de abril de 2006. Um mês depois, a Microsoft criou um site na Internet para explicar as exigências de hardware para as diferentes versões do Windows Vista, enquanto que a editora apresentava ao grande público um novo conceito: "Windows Vista Premium Ready" que tinha por finalidade distinguir os PCs que oferecem suporte as edições mais completas do Windows Vista.