Homem alega ter criado o iPhone em 1992, processa a Apple em 10 bilhões de dólares
Um empresário da Flórida está processando a Apple em $10 Bilhões (algo entorno de R$ 33,4 bilhões com a cotação atual do dólar), alegando que ele apresentou a "essência" do iPhone, iPod, e iPad como sua criação em 92.
O autor, Thomas Ross, contou ao The Guardian que a Apple está especificamente infringindo sua invenção de um "Dispositivo de Leitura Eletrônica" (ERD) de 1992.
IMAGEaHR0cDovL3N0YXRpYzIuZ2FtZXNwb3QuY29tL3VwbG9hZHMvc2NhbGVfc3VwZXIvMTE3OS8xMTc5OTkxMS8zMDg4NDkxLWlwaG9uZS5qcGc=
Ross trabalhou no dispositivo, cujo teria uma tela retroiluminosa (backlit) e uma mídia de armazenamento, há mais de uma decada. Em documentos judiciais, Ross descreve o dispositivo como o que seria "algo que você pode ler histórias, novels, noticias bem como visualizar fotos, assistir vídeos, ou até filmes, em um touchscreen flat".
O ERD teria algumas features presente nos iPhone e funcionalidades como suporte via telefone e design de borda arredondada. Porém, ele nunca saiu da fase de concepção.
Ross inicialmente apresentou uma patente em Novembro de 92, quatro anos antes do PalmPilot, e 15 anos antes do primeiro iPhone em 2007. No entanto, Ross não pagou as taxas necessárias para manter o pedido de patente, e ela foi abandona pelo United States Patent & Trademark Office (USPTO) em 1995.
O homem que representa a si mesmo no processo, afirma que o iPhone, iPod, e iPad representam "toda a essência" de seu dispositivo ERD.
"Ao invés de ter suas próprias ideias, Apple prefere adotar a cultura de mergulhar no lixão como uma estratégia de Pesquisa e Desenvolvimento (R&D em inglês)," disse Ross. Ele argumenta que a Apple pode ter ter encontrado seus planos do ERD no banco de dados da USPTO depois que ele foi abandonado.
Esse é "o lugar onde a Apple ficaria encantada em vasculhar e descobrir os diamantes brutos a serem explorados," disse ele.
Ross enviou a Apple uma carta cessar e desistir ao CEO, Tim Cook, em Março de 2015. Os advogados da Apple responderam que as reivindicações de Ross "não procedem" e que a Apple não viu "semelhanças entre os produtos dela e as aplicações do Sr. Ross".
Apesar dos obstáculos, Ross disse que está "muito confiante" no seu caso.
Confira matéria na integra no site do The Guardian.