Samsung reduz portfólio, aumenta o preço e critica presença da Xiaomi e Meizu no Brasil

#Notícia Publicado por kelcardoso, em .

A Samsung está trazendo para o Brasil a atualização do seu Galaxy A5 por R$ 2.199 e seu irmão maior, o Galaxy A7 por R$ 2.499. A curiosidade sobre essa informação é que a família A está recuando no que diz respeito ao modelo menor do portfólio, o antigo Galaxy A3. De acordo com a fala do diretor da fabricante na América Latina, no evento onde estávamos presente, não veremos um novo modelo do A3, pois smartphones de 4,5 polegadas não teriam apelo no mercado brasileiro.

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"O A3 tem uma tela de 4.5 polegadas, e ano passado menos de 3% dos telefones vendidos foram features phones. Isso criou uma corrida para o mercado de display com cinco polegadas. Trazer um produto de 4.5 polegadas para o mercado brasileiro e seu consumidor - mais exigente - seria impossível hoje"

O diretor Roberto Soboll foi questionado se haveria uma redução no portfólio da Samsung com foco aos dispositivos de high end. Soboll respondeu que a companhia continuará com sua estratégia de fornecer aparelhos tanto para consumidores de baixa renda quanto os com maior poder aquisitivo.

"Há muito tempo nós usamos no slogan 'DigitAll: para todos' e vamos continuar com isso. A Samsung é a única empresa que vende desde smartphones de entrada até os mais sofisticados"

No entanto, a linha A não será mesmo para os consumidores mais econômicos. Além da ausência da atualização do aparelho com tela menor, os preços dos novos modelos estão bem mais elevados em relação ao portfólio do ano anterior. Na ocasião, o Galaxy A5 custava R$ 1.499 e o Galaxy A7, R$ 2.099, enquanto que os novos lançamentos estão mais caros que os preços atuais do Samsung Galaxy S6 (a partir R$ 2.099) e Galaxy S6 Edge (R$ 2.349), em algumas lojas do varejo online.

Soboll disse ainda que 2016 será um ano de mais desafios para a empresa no Brasil, uma vez que o público busca por melhores produtos apesar da situação econômica. Por fim, ele criticou a entrada de aparelhos de empresas chinesas como a Xiaomi e Meizu no país. Segundo o Mobile Time, o executivo alega que "o brasileiro busca antes de tudo por 'marcas' e aqueles que entrarem no mercado com produtos feitos de 'qualquer maneira' e com qualidade 'duvidosa' pode prejudicar o consumidor.

kelcardoso
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