Nobel de Fisica quebra explicação e relança debate sobre Mega-estrutura alíenigena na estrela KIC 8462852

#Notícia Publicado por Frocharocha, em .

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Sobre a estrela KIC 8462852 foi dito que podia ser um sinal de vida alienígena. Depois da explicação dos cometas, a maioria dos cientistas acolheu a explicação. No entanto, o ganahdor do Nobel de fisica após analisar dados de mais de 100 anos descobriiu algo ainda mais estranho sobre a estrela que diz ser o lar de alíenigenas e quebra a explicação.

Bradley Schafaer, o ganhador do nobel após analisar documentos de 100 anos sobre que continha informações da estrela, descobriu algo extremamente estranho: A estrela em 100 anos perdeu 20% de sua energia, algo que quebra a logicas da astro-fisica, pois leva bilhões de anos para um estrela perder tanta energia e esta estrela em particular deveria ganhar mais energia e não peder.

"A curva de luminosidade da KIC 8462852 entre 1890 e 1989 mostra uma tendência secular altamente significativa de diminuição há mais de 100 anos, sendo que isso é totalmente sem precedentes para qualquer estrela do tipo F", disse Schaefer em seu artigo submetido ao periódico "Astrophysical Journal Letters".

"Essas estrelas deveriam ser muito estáveis em relação ao brilho, acontecendo somente alterações em uma questão de muitos milhões de anos", completou.

"Esta estrela é realmente estranha. A sequência principal de estrelas normais aumentam lentamente sua luminosidade à medida que envelhecem, em uma questão de centenas de milhões de anos. Uma estrela que perde cerca de 20% de sua luminosidade ao longo de um século é sem precedentes", disse Massimo Marengo ao saber do novo estudo.

Esta descoberta bate com a ideia de uma Esfera de Dyson, onde uma civilização na escala 2 Kardashev seria capaz de roubar o potencial energetíc ode uma estrela.

O prémio Nobel da Física 2011 contesta os argumentos dos que dizem que a aparência estranha da estrela KIC 8462852 possa ser causada por um conjunto de cometas à sua volta ou pela passagem desses cometas.

Bradley Schaefer, da Universidade Estatal do Louisiana (EUA), publicou um trabalho em que faz a revisão das informações que se conhecem sobre a estrela e descartou a possibilidade de ser resultado de uma "família de cometas".

Mas reconhece que não encontra explicação para o "comportamento da estrela".

Jason Wright, o astrónomo que pela primeira vez falou em "megaestrutura alienígena" para classificar a "estrela mais estranha do espaço", é ouvido pela NewScientist a dizer que exclui as diversas explicações naturais, incluindo a que seria o resultado da passagem de cometas.

"Quando Tabetha Boyajian me mostrou os dados eu fiquei fascinado, porque aquilo parecia bem insano. Extraterrestres devem sempre ser a última hipótese a se considerar, mas isso parecia ser algo que se espera que uma civilização alienígena construa", disse Jason Wright, que passou a trabalhar em conjunto com Tabetha Boyajian e Andrew Siemion, diretor do Centro de Pesquisa do SETI na Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos.

A misteiosa perda de energia

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Em 2009, por exemplo, foram registradas pequenas quedas na luminosidade (o que estamos denominando nesta postagem de "escurecimento" para uma melhor compreensão). Depois houve outra queda assimétrica que durou uma semana em 2011 (a maior queda nesse ano ocorreu em 5 de março, cerca de 15%) e, mais recentemente, uma série de quedas durante três meses em 2013 (a maior queda nesse ano ocorreu em 28 de fevereiro, entre 20% e 22%).

O mais interessante é que apesar do Kepler ter registrado variações de brilho em intervalos e intensidades irregulares, ao analisar seus dados foi constatado que houveram aquelas duas grandes quedas de luminosidade em um período aproximado de 750 dias. Resumindo, provavelmente "alguma coisa grande" passaria na frente da KIC 8462852 novamente em abril de 2015 e em maio de 2017.

De acordo com seus cálculos e diante do estudo que realizou, Bradley Schaefer calculou que seriam necessários 648.000 cometas, cada um com cerca de 200 quilômetros de largura, que teriam que passar de forma orquestrada em frente a essa estrela para causar uma para uma diminuição em sua luminosidade ao longo de um século. Para efeitos de comparação, o maior cometa conhecido no nosso próprio Sistema Solar (o Hale-Bopp) possui cerca de 60 km de diâmetro, e tudo o que existe em nosso Cinturão de Kuiper (um gigantesco cinturão de asteroides em nosso sistema solar) se fosse somado corresponderia a somente 25% da massa do que estivesse "bloqueando" parte da luminosidade da KIC 8462852. Isso é muita coisa.

Fonte 1

Fonte 2

Frocharocha
Frocharocha
, São Paulo
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